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Belo se pronuncia pela primeira vez sobre fim da dívida com Denilson: 'Fãs um do outro'

Após anos, os dois entraram em um acordo para a quitação da divida

14 ago 2023 - 18h19
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Belo publicou um vídeo onde Denilson aparece dançando uma música sua
Belo publicou um vídeo onde Denilson aparece dançando uma música sua
Foto: Reprodução/ Instagram

O cantor Belo falou pela primeira vez sobre o pagamento da dívida que tinha com o ex-jogador de futebol e comentarista esportivo Denilson, nesta segunda-feira, 14. 

Ele publicou um vídeo onde o comentarista aparece dançando uma música do pagodeiro no programa em que ele participa. O momento também aconteceu nesta segunda. 

“É que nós somos fãs um do outro! Prepara o churrsco que é por minha conta, a cantoria vai ser comigo também! Vale penta, Denilson! Seguimos assim, libertos e felizes”, disse ele na legenda de um post no Instagram. O fim da disputa entre eles foi anunciado na semana passada por Denilson. 

Veja a publicação:

Relembre o caso: 

Tudo começou em 1999, quando Denilson comprou parte dos direitos do Soweto, o maior grupo de pagode da época e que revelou Belo ao Brasil. Na sociedade, o jogador ficou responsável por custear os gastos da banda e, em troca, receberia porcentagens dos lucros de shows e das receitas de direitos autorais. O atleta já revelou ter investido cerca de R$ 1 milhão para fazer parte do quadro da banda, que emplacou hits atemporais como "Farol das Estrelas" e "Derê".

A grande reviravolta da história aconteceu em 2000, quando Belo largou o Soweto para fazer carreira solo. Sem seu líder, o grupo sofreu com uma baixa na procura dos shows e enfrentou cancelamentos e outros problemas das apresentações que já estavam agendadas. No mesmo ano, Denilson acionou a Justiça, alegando que o pagodeiro deveria pagar rescisão pela saída com base em uma multa que estaria prevista no contrato.

Há 19 anos, a defesa de Denilson luta para que a ação seja executada. Durante esse processo, não foram localizados pela Justiça bens em nome do cantor, o que dificultou ainda mais o pagamento da dívida. A solução encontrada foi confiscar cachês e royalties de direitos autorais, mas os valores não foram suficientes para cobrir o montante, que já ultrapassa R$ 7 milhões com juros e correções monetárias.

Fonte: Redação Terra
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