Bichado? Entenda como exame de DNA do 'filho' de Gugu pode ter sido 'adulterado'
DNA do 'filho' de Gugu pode ter sido falsificado pela família? Entenda como Ricardo Rocha pretende comprovar o erro no exame
Ricardo Rocha, o suposto filho de Gugu Liberato (1959 - 2019), não aceitou que os dois exames de DNA realizados por ele deram negativo, comprovando que ele não é herdeiro legítimo do falecido apresentador. Segundo uma investigação da coluna Gabriel Perline da Contigo!, os advogados do rapaz anexaram ao processo nesta terça-feira (10), provas de que existem grandes chances (em sua percepção) de que algo esteja errado nos resultados.
Exame de DNA pode dar errado?
O geneticista Salmo Raskin, diretor científico da Sociedade Brasileira de Genética Médica, concedeu uma entrevista ao Metrópoles recentemente explicando as possíveis falhas em um exame de confirmação de paternidade. Segundo ele, a possibilidade de haver algum erro no procedimento é quase nula, mas ainda há uma chance
"A tecnologia já é muito testada e conhecida. Ela tem avançado com a possibilidade de testar cada vez mais pontos do material genético. A chance de dar errado é próxima de zero, porém esse exame também inclui a participação humana, então, sim, em casos raríssimos, pode haver uma falha humana", explicou ele.
Resultados errados podem ser frutos de falhas na coleta ou contaminação do material coletado, isto é, quando as amostras são corrompidas durante o processo. Também é possível que haja erros do profissional que divulgou os resultados ou durante a análise.
Como é feito o exame de DNA?
A primeira etapa do procedimento é coletar as amostras dos indivíduos analisados. Geralmente, são utilizados exames de sangue ou de saliva, mas também é possível realizar a análise através de mechas de cabelo ou células da pele.
Esse material é então isolado e mapeado através de equipamentos conhecidos como "sequenciadores de DNA". Assim, o profissional tem acesso ao código genético das duas pessoas examinadas e compara se há relação de parentesco entre eles.