Billy Porter, Harry Styles e a polêmica da moda não-binária
"Tudo o que ele precisa fazer é ser branco e heterossexual", disparou o ator; veja os detalhes!
O nome de Billy Porter ganhou destaque entre os assuntos mais comentados das redes sociais nesta segunda (18). Tudo começou quando o ator, vencedor do Emmy e conhecidíssimo por marcar presença nos tapetes vermelhos com looks que exaltam a moda não-binária, criticou a escolha da revista Vogue, em novembro de 2020, de colocar Harry Styles para representar tal referência.
Em uma entrevista ao Sunday Times Style, o artista disse que sentiu falta dos seus próprios créditos, uma vez que acredita ter sido o primeiro a levantar a questão. "Eu, pessoalmente, mudei todo o jogo. E isso não é ego, é apenas um fato. Fui o primeiro a fazer isso e agora todo mundo faz", opinou.
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"Sinto que a indústria da moda me aceitou porque foi obrigada", continuou. "Não estou necessariamente convencido e aqui está o porquê: Eu criei a conversa (sobre moda não- binária) e ainda assim a Vogue ainda colocou Harry Styles, um homem branco heterossexual, em um vestido em sua capa pela primeira vez", explicou.
No entanto, Porter fez questão de afirmar que a sua crítica não é diretamente ao cantor. "Não estou falando mal do Harry Styles, mas é ele que você vai tentar usar para representar esta nova conversa? Ele não se importa, ele só está fazendo isso porque é a coisa certa a fazer", disparou.
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Ao final, Billy disse que essa é uma causa do qual está muito envolvido. "Isso é política para mim. Esta é minha vida. Tive que lutar minha vida inteira para chegar ao lugar onde pudesse usar um vestido para o Oscar e não ser morto. Tudo o que ele precisa fazer é ser branco e heterossexual", encerrou.