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Bruno Gagliasso é acusado de dar calote de R$3 milhões em corretor; entenda

Após conseguir vender sua mansão, Bruno Gagliasso é acusado de não pagar comissão milionária para corretor envolvido na venda

11 nov 2024 - 18h11
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Bruno Gagliasso é acusado de dar calote de R$3 milhões em corretor; entenda
Bruno Gagliasso é acusado de dar calote de R$3 milhões em corretor; entenda
Foto: Reprodução/ Instagram / Contigo

Após vender sua mansão no Rio de Janeiro ao jogador de futebol Paolo Guerrero, o ator Bruno Gagliasso foi notificado extrajudicialmente pelo corretor Marco Antonio Pinheiro, que alega não ter recebido uma comissão de aproximadamente R$ 3 milhões. Pinheiro afirma ter iniciado as negociações e apresentado o imóvel ao comprador, mas foi deixado de lado na reta final do acordo.

Entenda o caso

Segundo informações divulgadas pelo portal Notícias da TV, Pinheiro alega que ele e Gagliasso começaram a conversar em abril, quando o ator inicialmente planejava vender apenas o campo de futebol anexo à mansão.

A sugestão de Pinheiro foi de colocar o imóvel completo à venda, o que atraiu a atenção de Paolo Guerrero, ex-jogador do Flamengo. O jogador mostrou interesse, mas afirmou que só poderia finalizar a compra após a Copa América, concluída em julho.

Desistiu da compra?

Na notificação extrajudicial, Pinheiro anexou conversas com Gagliasso e Guerrero, comprovando que comunicou o interesse do jogador ao ator. Contudo, às vésperas da venda, Guerrero supostamente desistiu da compra. Dias depois, o corretor descobriu que a mansão foi vendida por outra imobiliária ao próprio jogaor.

Reduzir a comissão

De acordo com Kevin de Sousa, advogado de Pinheiro, tanto Gagliasso quanto Guerrero acionaram outro corretor para concluir a venda, possivelmente para reduzir o valor da comissão. "Assim que souberam da identidade das partes, buscaram outro corretor, provavelmente com uma comissão menor, e finalizaram o negócio", explicou Sousa.

Embora o acordo entre Gagliasso e Pinheiro tenha sido verbal, o advogado afirma que isso é comum no setor imobiliário e que o corretor tem direito à comissão. "Marco fez toda a captação, apresentou comprador e vendedor, e a remuneração é justa, mesmo que outro corretor tenha finalizado a venda", disse Sousa.

Não quer envolver a justiça

A defesa de Pinheiro acredita que um acordo é a melhor solução, visto que tanto Gagliasso quanto Guerrero são figuras públicas com reputações a zelar. "Não há intenção de levar o caso à Justiça, mas o que aconteceu indica uma possível má-fé. Marco vive da corretagem e merece uma solução justa", concluiu o advogado.

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