Camila Loures é condenada a pagar R$ 25 mil por danos morais a motorista de Uber; relembre o caso
Influenciadora ainda pode recorrer da decisão; ela havia feito publicações dizendo que homem teria se recusado a fechar o vidro por protocolos sanitários
A influenciadora Camila Loures foi condenada a pagar R$ 25 mil por danos morais a um motorista de Uber. O juiz responsável deu a sentença em abril, mas a decisão veio a público apenas nesta quinta-feira, 1º. O caso correu na 7ª vara cível do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).
Conforme a decisão, Camila ainda deverá arcar com 15% das custas, despesas processuais e com os honorários advocatícios. Ela pode recorrer da decisão. O Estadão entrou em contato com a assessoria de imprensa da influenciadora, mas não obteve retorno até o momento da publicação.
O caso teve início em 2022, quando Camila publicou uma sequência de stories no Instagram em que dizia ter sido deixada na rua por um motorista de aplicativo. Ele teria se recusado a fechar as janelas do carro por protocolos sanitários da covid-19.
"Nunca passei por isso, que desesperador", disse a influenciadora, aos prantos, à época. "Eu simplesmente entrei no Uber e perguntei: 'Moço, tem como fechar o vidro? Está ventando na minha cara (sic) e está frio'. Ele disse: 'Não posso fechar, protocolos da covid'", contou.
Camila continuou insistindo, até que o homem disse para que a influenciadora descesse do veículo e pedisse outro carro pelo aplicativo. "Eu comecei a tremer, eu não sei o que aconteceu, o que ele tinha contra mim", comentou a influenciadora, que expôs uma captura de tela com o nome e a foto do motorista.
Após o ocorrido, a Uber veio a público em uma postagem no Twitter para informar que o homem continuava ativo na plataforma e reforçou as exigências sanitárias do aplicativo. "Muitas pessoas ainda podem se sentir mais seguras seguindo os protocolos, portanto, sempre pedimos que cada um respeite as preferências individuais do outro. Caso algum dos envolvidos se sentir desconfortável, poderá sempre cancelar a viagem", escreveu.
*Estagiária sob supervisão de Charlise de Morais