Cantor Daniel chora ao relembrar morte de João Paulo: 'Não tinha chão'

O programa Viver Sertanejo, que vai ao ar no próximo domingo (13), promete ser um dos episódios mais comoventes da temporada. Durante a gravação, o cantor Daniel não conteve as lágrimas ao relembrar momentos ao lado de seu eterno parceiro musical, João Paulo, falecido tragicamente em um acidente de carro em 1997. Em um bate-papo com outras grandes vozes da música sertaneja, o artista falou sobre sua decisão de seguir carreira solo e o vazio deixado pela perda do amigo.

O clima de emoção tomou conta da gravação quando Milionário, conhecido pela lendária parceria com José Rico, questionou Daniel sobre o motivo de nunca ter formado uma nova dupla após a tragédia. Visivelmente tocado, o cantor compartilhou a dor que sentiu naquele momento difícil de sua vida. "Quando tudo aconteceu, eu não tinha chão...", contou. Daniel também revelou que foi o apoio do pai que o sustentou naquele período turbulento: "Para mim, o meu pai foi meu grande parceiro".

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Além da história do artista, outros momentos marcantes emocionaram o público nos bastidores da atração. Moyses Rico, filho de José Rico, também se abriu ao interpretar clássicos como Decida e Sonhei com Você. Ele falou sobre o desejo de usar o nome artístico do pai, mesmo antes de ter sua paternidade reconhecida oficialmente. "Falei pra ele: 'eu quero usar o nome'... Ele respondeu que eu poderia usar", relembrou. No entanto, ele também refletiu sobre a responsabilidade de carregar um legado tão grandioso. "O peso da comparação era muito grande. Como é que você compara o incomparável?", questionou.

Sorocaba, da dupla com Fernando Zor, trouxe um tom mais leve e descontraído à conversa ao comentar como conheceu seu parceiro musical. Segundo ele, o encontro aconteceu pelas redes sociais, e desde o início, os dois se entenderam bem. "O Fernandinho tem características que nos completam. Eu tenho um lado mais voltado para composição e criação, e ele é mais musical", destacou, ressaltando a sintonia da dupla que hoje é referência no sertanejo contemporâneo.