Cantora famosa revela luta contra doença grave e faz apelo: 'Não julguem!'
Cantora famosa revela diagnóstico grave que a acompanha há 36 anos e faz apelo para que as pessoas não julguem a dor alheia
A cantora Deborah Blando revelou que vive com diagnóstico de fibromialgia, uma doença crônica que causa dores generalizadas no corpo. Anteriormente, ela havia falado sobre a doença em entrevista ao podcast Papagaio Falante, onde ela desabafou sobre as dificuldades de conviver com a condição e fez um apelo aos fãs: "As pessoas não acreditam que [o portador dessa doença] está com dor e acham que é frescura. Então, assim, gente, fibromialgia é uma coisa séria."
O que é fibromialgia?
Deborah explicou que a fibromialgia não aparece em exames convencionais, sendo diagnosticada por exclusão de outras doenças. Ela relatou sentir dores intensas nas costas, lombar, braços e pescoço, além de dificuldades para alcançar a fase profunda do sono, o que impede a recuperação muscular adequada. A cantora enfatizou a importância de compreender que, embora seja uma doença invisível, seus efeitos são reais e debilitantes.
Como é o tratamento?
A fibromialgia é uma síndrome que atinge cerca de 2% da população mundial, sendo mais comum em mulheres. Os sintomas incluem dores musculares generalizadas, fadiga, distúrbios do sono e dificuldades cognitivas. O tratamento geralmente envolve medicamentos, terapias físicas e mudanças no estilo de vida para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Postagem emocionante
Com sua recente declaração nas redes sociais, Deborah Blando busca conscientizar o público sobre a fibromialgia e combater o preconceito enfrentado por quem convive com a doença. No Instagram, ela publicou:
"Hoje vou ser breve porque estou no meio de um tratamento chamado bloqueio venoso parassimpático (podem pesquisar no Google) para dor crônica. Tenho fibromialgia desde os 19 anos, ou seja, convivo com essa condição há 36 anos. São mais anos com fibromialgia do que sem. Durante muito tempo, essa condição era considerada uma síndrome, e eu sentia vergonha de falar sobre ela, de admitir que estava com dor. As pessoas não acreditam que alguém pode ser tão forte a ponto de sorrir, trabalhar, prestar atenção ou rir de uma piada enquanto sente dor.
Aprendemos a nos colocar em segundo plano, deixando nosso corpo por último, o que, inclusive, é um dos fatores que pode contribuir para o desenvolvimento da fibromialgia. Quanto às dores, elas afetam todas as cadeias musculares, mas podem melhorar ou piorar dependendo do quadro e do estilo de vida.
Morei muitos anos na Inglaterra, mais do que deveria, pois meus filhos estavam enfrentando câncer terminal. Precisei esperar o momento deles partirem para então pensar na minha saúde. Após esse período, passei pelas Ilhas Canárias, Flórida e, finalmente, voltei ao Brasil, sempre buscando uma cura. Agora, estou em um processo de tratamento e descobrindo novos caminhos para recuperar minha qualidade de vida e, com isso, planejo voltar aos palcos no ano que vem. Estou animada e cheia de esperança.
Deixo aqui um pedido: nunca julgue ninguém que diz estar com dor. As dores da fibromialgia são invisíveis. Você não vê, mas isso não significa que não doem.", afirma a cantora.
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