Caso Vitória: Maicol foi coagido a confessar assassinato? Principal suspeito afirma que foi 'colocado em banheiro sujo' antes de confirmar autoria do crime
Os advogados de Maicol permanecem com questionamentos à legalidade do procedimento e garantem que não houve confissão.
Maicol Sales dos Santos, principal suspeito do assassinato brutal de Vitória Regina de Souza, acusa a polícia de coação para confessar o crime. As informações a seguir foram divulgadas nesta segunda-feira (24) pela CNN Brasil.
Maicol alega ter sido coagido a confessar após a saída dos advogados da delegacia, por volta de 20h30 da última segunda-feira (17). O operador de empilhadeira teria sido colocado em um "banheiro sujo" do local. Ele afirma ter sido pressionado a "colaborar com as investigações", do contrário, sua mãe e sua esposa seriam envolvidas no caso.
Os advogados de Maicol permanecem com questionamentos à legalidade do procedimento. Eles garantem que não houve confissão e reiteram que declarações atribuídas a ele sem a presença de seus advogados são ilegais. Para a equipe jurídica do suspeito, declarações sem a presença da defesa "ofendem a legislação processual".
Os advogados também questionam o pedido de exame psiquiátrico sem autorização judicial e afirmam que é outra manobra ilegal. Por fim, a defesa destaca que Maicol ainda é considerado investigado e não formalmente acusado, o que torna prematura a discussão judicial sobre a confissão.
A Polícia Civil de São Paulo ainda não se pronunciou oficialmente sobre as alegações da defesa de Maicol, mas no último sábado (22), anexou ao processo vídeos do interrogatório. Nos registros, ele aparece em uma sala, sem os advogados, confessa o crime e diz que agiu sozinho.
Segundo informaçõ...
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