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Como é o tratamento de Caroline Ribeiro? Ex-MTV foi diagnosticada com esclerose múltipla

Tratamento de Caroline Ribeiro será para o resto da vida; entenda o diagnóstico da modelo de 45 anos

3 abr 2025 - 11h01
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Como é o tratamento de Caroline Ribeiro? Modelo foi diagnosticada com esclerose múltipla
Como é o tratamento de Caroline Ribeiro? Modelo foi diagnosticada com esclerose múltipla
Foto: Reprodução/Instagram / Contigo

A modelo Caroline Ribeiro, de 45 anos, revelou em entrevista a revista Harper's Bazaar que foi diagnosticada com esclerose múltipla. A ex-apresentadora da MTV disse que confundiu os sintomas da doença com a menopausa e, quando buscou ajuda médica, descobriu que estava convivendo com a patologia. Agora, o psiquiatra e chefe de área terapêutica para Neurologia & Imunologia na Merck Brasil

Fabio Armentano explicou à CONTIGO! como a doença se manifesta e quais são os possíveis tratamentos disponíveis no país.

O que é esclerose múltipla?

Segundo o profissional, a EM é uma "doença neurológica, autoimune e potencialmente incapacitante, que apresenta maior incidência em mulheres entre 20 e 40 anos de idade". A patologia atinge diferentes áreas do sistema nervoso central, o que faz com que os pacientes apresentem sintomas diversos e conjuntos.

"Entre eles [os sintomas] estão cansaço extremo/fadiga e fraqueza muscular; alterações / perda de visão, dificuldades para andar; alterações na sensibilidade, como formigamento e dormência de braços e pernas e alterações cognitivas", citou Armentano.

Como ela se manifesta?

A esclerose múltipla se manifesta de formas diversas no organismo. Para algumas, a doença é silenciosa; mas, para outros, é cheia de altos e baixos: "Para algumas pessoas, a EM é caracterizada por períodos recorrentes entre recaídas (também conhecidas como surtos) e remissão (quando os sintomas parecem estar silenciados). Para outros, no entanto, a doença tem um padrão progressivo. A EM pode ter grande impacto na qualidade de vida dos pacientes, seus familiares e cuidadores, e mesmo um custo para a sociedade caso não seja diagnosticada e tratada adequadamente".

Tratamento

Armentano explicou que hoje em dia a medicina avançou no tratamento de EM. A terapia varia de acordo com o estágio da doença e a necessidade de cada paciente, por isso, o ideal é seguir o tratamento personalizado pelo seu médico. "No geral, os tratamentos para a esclerose múltipla podem ser divididos de acordo com a eficácia no controle da atividade da doença demonstrada nos estudos clínicos", disse.

O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza uma grande variedade de tratamentos para controlar a doença e garantir qualidade de vida para os pacientes: "A alteração mais recente deste protocolo foi a inclusão de uma terapia de alta eficácia para os pacientes com EM recorrente altamente ativa".

Novo medicamento

A nova droga citada por Armentano é o primeiro tratamento oral já disponibilizado para o tratamento de EM. Ele funciona com posologia de curta duração: "O paciente trata com comprimidos por 20 dias ao longo de dois anos, e tem eficácia sustentada por pelo menos quatro anos", explicou. "Esse tratamento diminui a carga de acompanhamento necessária e, ao mesmo tempo, os custos de monitoramento, locomoção e dispensação para o sistema público de saúde. O tratamento demonstrou eficácia na redução da frequência dos surtos clínicos, atuando principalmente nos linfócitos, células do sistema imunológico envolvidas no processo inflamatório da doença".

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