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Conheça 8 curiosidades sobre a princesa Diana, morta há 25 anos

Lady Di morreu neste dia em 1997, após um acidente de carro na França que ainda gera controvérsia

31 ago 2022 - 16h40
(atualizado às 17h06)
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Diana ficou conhecida como a "princesa povo" por sempre demonstrar o lado mais real e humano da monarquia
Diana ficou conhecida como a "princesa povo" por sempre demonstrar o lado mais real e humano da monarquia
Foto: REUTERS/Peter Nicholls

Em 31 de agosto de 1997, morria Diana, a Princesa de Gales, mais conhecida como Lady Di. Ela foi casada com o príncipe Charles, filho da rainha Elizabeth II, e é mãe de Harry e William.

Diana sofreu um acidente de carro em Paris, na França, depois de um grupo de paparazzi a seguir saindo do Hotel Ritz. No túnel Pont de l'Alma, o motorista perdeu o controle e bateu.

A morte da princesa criou comoção internacional e as circunstâncias do acidente são misteriosas até hoje, gerando teorias de conspiração e revolta pela forma como ela foi tratada pela família real britânica.

25 anos depois, Lady Di ainda é considerada um ícone pela sua rebeldia, ativismo e estilo. Confira algumas curiosidades sobre a vida da princesa:

Família e turbulências

Diana foi a quarta de cinco filhos. Ela tinha duas irmãs: Sarah e Jane, que agora são Lady Sarah McCorquodale e Lady Jane Fellowes. O seu irmão mais velho também se chama Charles, agora nomeado Conde Spencer. Ela também teria um irmão mais velho, que se chamaria John Spencer, mas ele morreu horas depois do nascimento.

Os pais de Diana, Frances Shand Kydd and Edward John Spencer, tinham um relacionamento complicado e se separaram quando ela tinha apenas sete anos. No livro Diana: Sua verdadeira história em suas próprias palavras, que contém transcrições de fitas gravadas pela Lady Di, ela revela que testemunhou abusos físicos em sua casa.

Atualmente, a irmã mais velha de Diana, Lady Sarah, é presidente do Fundo Memorial de Diana, que foi criada depois da morte da princesa em 1997 e busca ajudar pessoas marginalizadas no Reino Unido.

Diana queria ser bailarina

A princesa Diana queria ser uma bailarina quando era adolescente, mas abandonou o desejo por ser alta demais. Ela chegou à altura de 1,78 metro.

Em um documentário da rede de televisão britânica Channel 4, a professora de balé Anne Allan revelou que foi contratada para dar aulas particulares de balé para Diana em 1981. A princesa foi grande apoiadora do English National Ballet, onde a instrutora dava aulas.

"Quando eu a conheci, dava para ver que ela era muito tímida. Mas, com o tempo e conforme seguíamos as nossas aulas, eu percebi o quanto a dança significava para ela", disse Anne.

Avó era dama de companhia da Rainha-Mãe

A família de Diana sempre foi próxima da família real, em especial a sua avó Ruth, chamada de Lady Fermony. Ela era amiga pessoal e dama de companhia da Isabel Bowes-Lyon, conhecida como a Rainha Mãe, esposa do então rei George VI.

O monarca reinou até sua morte, em 1952, quando sua filha Elizabeth II, atual rainha da Inglaterra, assumir o trono.

Escola não era seu forte

Lady Di foi educada em casa até os nove anos e depois frequentou um internato até o fim de seu período na escola. O interessante, no entano, é que a princesa reprovou os seus "O-Levels" duas vezes.

O exame é uma qualificação obrigatória no Reino Unido para conseguir o Certificado Geral de Educação e antecede os "A-Levels", que são uma espécie de Enem britânico.

Ela então abandonou a escola e passou um curto em um internato na Suiça, até se mudar para um apartamento em Londres comprado pelo seu pai.

A irmã de Diana a apresentou a Charles

A irmã de Diana, Sarah - ou Lady Sarah McCorquodale, foi namorada do príncipe Charles antes de sua futura esposa. Na realidade, foi ela quem apresentou os dois.

Ela tinha apenas 18 anos de idade quando conheceu Charles e se casou aos 19. O príncipe era 12 anos mais velho, tendo se casado aos 32. De acordo com Susan Zirinsky, produtora executiva do documentário Princess Diana: Her Life, Her Death, The Truth, Charles e Diana só tinham se visto 12 vezes antes de ficarem noivos.

O vestido de casamento de Diana tornou-se um marco da moda e foi criado peloes estilistas David and Elizabeth Emanuel. A cerimônia realizada na catedral St. Paul, em Londres, foi transmitida para mais de 750 milhões de espectadores em todo o mundo.

Diana omitiu parte de seus votos

Diana fez história ao ser a primeira princesa a omitir um trecho de seus votos que fala sobre "obediência do marido" de seus votos durante a cerimônia de casamento.

Ao invés disso, ela prometeu "amá-lo, confortá-lo, honrá-lo e mantê-lo na saúde ou na doença". A nova tradição foi mantida por Kate Middleton e Meghan Markle, esposas de William e Harry, respectivamente, que também não usaram o termo em seus votos.

Lady Di sofria de bulimia e depressão

Depois de casada, a princesa era constantemente perseguida por jornalistas e fotógrafos, além de sofrer grande pressão da família real para seguir determinados comportamentos considerado corretos pela monarquia.

O estilo de vida acabou gerando problemas de saúde e transtornos psicológicos para Diana. Apesar do termo ainda não ser completamente reconhecido na época, ela sofria de bulimia e surtos depressivos.

No livro Diana: Sua verdadeira história em suas próprias palavras, ao autor Andrew Morton afirma que a princesa tentou cometer suicídio mais de uma vez. Esses problemas foram mais tarde retratados em produções sobre a vida de Diana, como The Crown e Spencer.

Famosa pelo seu ativismo

Diana ficou conhecida como a "princesa povo" por sempre demonstrar o lado mais real e humano da monarquia, porém, ela também foi marcada pelo seu ativismo e por utilizar a constante perseguição da mídia a seu favor.

Em abril de 1987, ela fez história ao ser fotografada segurando a mão de um homem com HIV sem luvas. Na época, o estigma com pessoas com o vírus era gigante e a fotografia ajudou a conscientizar e mudar a percepção do público sobre a doença.

No mesmo dia, ela inaugurou o primeiro centro para HIV/Aids do Reino Unido, localizado no Hospital Middlesex, em Londres, especializado em tratar pacientes com o vírus.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Estadão
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