Eliana chora no 'Saia Justa' ao lembrar morte do pai: 'Ressignifiquei a vida depois'
Programa recebeu Ana Claudia Quintana Arantes, geriatra especializada em cuidados paliativos, para discutir sobre a morte; José Bezerra morreu em março deste ano, aos 92 anos
Eliana fala sobre a partida de seu pai, no #SaiaJustaNoGNT. pic.twitter.com/VMqnTzJ3O0
— Canal GNT (@canalgnt) December 12, 2024
A apresentadora Eliana se emocionou durante o Saia Justa desta quarta-feira, 11, ao relembrar a morte do pai, José Bezerra. José morreu em março deste ano, aos 92 anos. Na quarta, o programa recebeu Ana Claudia Quintana Arantes, geriatra especializada em cuidados paliativos, para discutir sobre a morte.
Eliana contou que, tempos atrás, evitava falar sobre a morte. Ela também lembrou do período que ficou internada durante a gravidez da segunda filha.
"Eu ressignifiquei a vida depois da morte do meu pai. Eu ressignifiquei a minha vida quando tudo parou e eu fiquei hospitalizada por 5 meses, e perdi o controle. Eu acho que nos momentos mais difíceis da minha vida eu ressignifiquei o que era a morte, o que era a doença grave e o que era viver", disse.
A apresentadora afirmou que os acontecimentos a fizeram "prestar atenção nas pequenas coisas da vida". "Um raio de sol que batia no quarto, um olhar, um abraço, um carinho, um sorriso... Meu pai partiu e a coisa que eu mais lembro dele é ele sorrindo para mim quando eu entrava no quarto dele", contou, emocionada.
Ela refletiu que é importante "não ter medo da finitude, sabendo que, enquanto podemos, precisamos viver com intensidade". "Quando temos a certeza da nossa vida e também da morte, eu acho que não nos desviamos dela", afirmou.
Eliana narrou o momento da morte do pai e disse que teve uma visão de José encontrando a avó da apresentadora. "Não foi uma coisa que eu pensei. Também não sei se foi de algum ponto espiritual", comentou.
Ela contou sobre "perder o medo de ver alguém que você ama muito partindo". A apresentadora, por fim, citou o título do livro de Ana Claudia Quintana Arantes, A morte é um dia que vale a pena viver (Ed. Sextante).
Em novembro, a geriatra concedeu uma entrevista ao Estadão sobre seu lançamento recente, Cuidar até o Fim (Ed. Sextante), e refletiu sobre a perspectiva da finitude, além de apontar a importância de trazer clareza para as escolhas, reavivar lembranças. Leia a entrevista completa aqui.