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Em última entrevista ao Terra, Paul Walker ressaltou paixão pelo Porsche

Em Londres, ator de 'Velozes e Furiosos' confessou paixão pela marca de carro de acidente que o matou no sábado (30)

3 dez 2013 - 14h11
(atualizado às 14h14)
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Em última entrevista ao Terra, Paul Walker falou sobre paixão por carros:

Conversamos com Paul Walker durante o lançamento do filme Velozes e Furiosos 6 no começo do ano em Londres. Walker gesticula firmemente para explicar seus argumentos, mas é estranhamente solto e relaxado para explicar seu ponto de vista, como se não fizesse muita questão de ser entendido. Walker, morreu justamente por uma de suas paixões no último sábado (30), a velocidade, enquanto estava de carona com um amigo, quando o motorista perdeu o controle de seu Porsche e atingiu um poste.

Fica assim a dúvida na mente dos espectadores de seus filmes, principalmente os de Velozes e Furiosos após sua morte repentina: Quem é na realidade o ator de rosto bonito e aversão à fama? Durante a entrevista, Walker confessou porque quis fazer o filme que o transformou em estrela de cinema - que nunca imaginou tamanho sucesso - além de seus hobbies e sua falta de apreciação com a tecnologia. Walker era talvez o ator mais normal de Hollywood, e o mais velha guarda: um aventureiro, atleta e constantemente preocupado com causas humanitárias.

<p>Paul Walker estava de carona com um amigo em Los Angeles, quando o motorista perdeu o controle do Porsche e colidiu com um poste, matando ambos</p>
Paul Walker estava de carona com um amigo em Los Angeles, quando o motorista perdeu o controle do Porsche e colidiu com um poste, matando ambos
Foto: Reprodução

Biologia marinha, surfe e jiu-jitsu

“Eu adoro biologia; é estranho estar fazendo esses filmes, pois sempre achei que eu seria como um guia, trabalhando sempre fora, na água. Esse é o ambiente em que fico mais confortável. Eu gosto de sentir como somos pequenos. Foi algo que começou quando eu era criança, minha admiração com Jacques Cousteau. Nós não tínhamos canais como Discovery Channel. Minha mãe nos levava para acampar em diferentes parques; Eu não mudei muito desde lá. As coisas que eu gostava quando tinha cinco, ainda são as mesmas que eu gosto até hoje”, disse Walker mostrando simplicidade. Em 2006, Walker se tornou um dos principais membros do Billfish Foundation, responsável por monitorar a população de peixes nos oceanos e a saúde dos mares pelo mundo. Em 2010, ele passou onze dias a costa do Mexico filmando uma serie para o canal National Geographic, Expedition Great White. O ator era um habilidoso surfista e fã do jiu-jitsu brasileiro - ele era faixa marrom na arte marcial e treinava para conseguir a faixa preta. Ele treinava com o brasileiro famoso Ricardo ‘Franjinha’ Miller. Em uma entrevista passada, ele admitiu que esse tipo de arte marcial o ajudava a surfar melhor. Paul também praticava arco e flecha e parkour.

Ator velha guarda

Walker nos confessou que tecnologia não era algo favorito. “Eu gosto do meu tablet e tenho um laptop moderno, mas eu não gosto nem de email. Eu tenho Facebook e Twitter, mas uma equipe faz isso pra mim; acho tudo isso estranho, não é natural e é meio peculiar”, revelou. Ele relembrou uma curiosa história envolvendo tecnologia; “Eu lembro de sair com minha namorada e fazer amizade com um outro casal em um clube e dois dias depois descobri no Facebook que o cara deu mole para minha namorada. Eu fiquei tão p***”, disse ele dando gargalhadas. “Eu tenho uma filha de 14 anos e fico preocupado; Esses caras se escondem por detrás dos computadores e seduzem as meninas. Quando eu era criança, eu tinha de ligar para a casa da garota e pedir permissão do pai dela; Eu sou velha da velha guarda”, disse ele sorrindo.

Paixão por carros

Sobre sua admiração com carros, ele confessou; “Eu sou um cara apaixonado por Porsche, esse é o carro que eu amo. O 911. E eu gosto de transmissão manual”, disse ele mostrando conhecimento técnico e paixão por carros, especificamente pela marca do que o levou à morte.

Walker participava de corridas amadoras, antes de se envolver com o filme que o tornou estrela. Ele também era sócio da loja Always Evolving, em que o dono, Roger Rodas, era seu amigo, e dirigia o Porsche que perdeu o controle e matou os dois no acidente de Sábado à tarde. 

Velozes e Furiosos

Sobre seu inicio na franquia de Velozes e Furiosos, ele comentou; “Quando eu era mais jovem eu não sabia o que eu fazia e às vezes colocava a culpa nos filmes sabe? Eu ainda estava tentando saber quem eu era. Mas esses filmes sempre foram uma benção para mim”, disse ele. “Eu só fiz o primeiro por causa do diretor [Rob Cohen]. Eu nem tinha lido o roteiro. Eu não queria fazer o segundo sem o Vin Diesel e o diretor Rob Cohen.  Quando eu retornei para fazer o quarto, eu tive várias duvidas; Eu achei que o público não iria querer saber de mim; Eu estava velho já”, disse ele. “Nós somos uma família de verdade nesse filme, ao ponto que eu ficava p*** com algumas pessoas, como família mesmo”, disse. “O sexto filme foi um inferno de fazer. Não tínhamos um planejamento. Era tanto dinheiro por trás, e não havia uma história”, disse. “Mas o diretor tinha muita confiança na gente”, disse ele completando. “Havia competição entre nós, mas era uma competição saudável”.

Paternidade e caridade

Apesar de ser um pai dedicado recentemente, a realidade não foi sempre assim. Sua filha passou 13 anos com a mãe no Havaí enquanto Paul vivia uma vida de playboy, algo que ele se arrependeu mais velho. “Eu me senti culpado. Eu a sustentava financeiramente, mas eu não dava suporte emocional. Meu coração ficou desesperado por tantos anos com essa situação, mas minha filha hoje vive comigo”, disse ele em entrevista à revista Enterteinment Weekly este ano admitindo que a partir daí cresceu imediatamente.

Entre as causas humanitárias que Walker se dedicou, poucas eram conhecidas do grande público. Em 2010 o ator foi ao Haiti para contribuir após a destruição causada pelo terremoto. O ator fundou também a Fundação Reach Out Worlwide, especializada em ajuda a países devastados por causas naturais. “Nós criamos algo, e as pessoas juntaram-se a nós”, disse em entrevista. A Fundação mandou ajuda às Filipinas para reconstrução após o tufão recente.

Fonte: Terra
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