Esnobada em candidato brasileiro mostra incoerência de concursos de mister
Médico Bruno Fonseca não conseguiu se classificar enquanto concorrentes bem menos atrativos avançaram às etapas seguintes
Realizado em Bangkok, na Tailândia, o Mister Internacional 2024 elegeu o nigeriano Samuel Nwajagu. Tornou-se o 1º negro e 1º africano a vencer o concurso.
Candidato do Brasil, Bruno Fonseca, de 36 anos, ficou de fora dos 15 semifinalistas. Apesar da beleza clássica e do corpo com músculos esculpidos, ele não agradou aos jurados.
Aliás, segundo alguns especialistas nessas disputas de beleza masculina, o “shape malhado” pode tê-lo prejudicado. Os classificados apresentaram corpo mais magro e bem menos definido, o padrão apreciado na Ásia. As várias tatuagens também teriam tirado votos no brasileiro.
Bruno Fonseca exibiu o abdômen trincado em dois momentos: no desfile de sunga e na prova do traje representativo do País. Ele surgiu como indígena, com pintura corporal, cocar e um elemento no bíceps. (Assista ao trecho abaixo.) “Eu estou feliz pela participação”, disse numa rede social.
A classificação abaixo do esperado do candidato brasileiro ressalta a subjetividade destes concursos internacionais de Mister. A cultura do local onde é realizado e a preferência estética dos julgadores podem produzir resultado dissonante da percepção do público.
Médio especialista em Nutrologia e Medicina Ortomolecular, o potiguar Bruno Fonseca orienta pacientes sobre melhoria da performance física e o envelhecimento saudável. Já atuou em projeto de auxílio a pacientes de câncer.