Especialista explica por que sentimento de exclusão de Daniele Hypolito pode ter a ver com ginástica
Em entrevista à Contigo!, Cintia Castro, psicanalista e especialista em linguagem corporal, explica sentimento de exclusão de Daniele Hypolito no BBB 25
No BBB 25, Daniele Hypolito tem se entregado ao confinamento em todos os sentidos, inclusive expondo suas maiores fraquezas. Nos últimos dias, a ex-ginasta têm sido franca com os demais participantes, principalmente com seu irmão Diego Hypolito, a respeito de seu sentimento de exclusão no reality show da Globo. Em entrevista à Contigo!, Cintia Castro, psicanalista e especialista em linguagem corporal, aponta que a sensação está relacionada à sua carreira profissional como ginasta e atleta de alta performance.
"Para uma atleta que sempre competiu em alto nível, essa experiência deve ser particularmente desafiadora. Como atleta, a Dani carrega a pressão constante de buscar a perfeição, uma cobrança que a acompanha desde a infância. Essa busca incessante por altos padrões de desempenho pode intensificar a sensação de inadequação quando não se encaixa em um ambiente como o do programa", destaca.
"O próprio irmão de Dani, que também enfrentou suas batalhas pessoais, incluindo a depressão, exemplifica como essa pressão pode afetar até mesmo aqueles que são admirados e respeitados. A luta interna de Dani e de seu irmão ressalta que, mesmo entre os que parecem ter tudo sob controle, a vulnerabilidade pode se manifestar de maneiras profundas e dolorosas", acrescenta.
Vale lembrar que a exclusão de Daniele Hypolito não é um caso isolado. Em outras edições do BBB o mesmo aconteceu. Fora do confinamento, internautas ainda questionam qual a motivação dos participantes não enxergarem que isso é um prato cheio para definir um vencedor do reality show logo nas primeiras semanas.
"Muitas vezes, os participantes se agrupam, formando panelas, enquanto aqueles que não se encaixam nos padrões esperados ficam à margem. Essa dinâmica pode ser devastadora, levando ao desgaste emocional e ao comprometimento psicológico, o que, por sua vez, afeta o desempenho de cada um dentro do jogo", aponta.
A especialista em linguagem corporal ainda destaca que os movimentos de Daniele Hypolito refletem até mesmo os sentimentos da sister no confinamento: "Ao longo de sua trajetória no programa, se viu em situações onde a conexão com os outros participantes parecia distante. A linguagem corporal dela, muitas vezes, refletia uma luta interna: os ombros caídos, o olhar evasivo e os gestos hesitantes revelavam uma vulnerabilidade que ecoava nas interações".
"Essa linguagem não-verbal é crucial para entender o que está acontecendo em sua mente e coração. Em momentos de exclusão, o corpo pode falar mais alto que as palavras, expressando a dor e a solidão que não são sempre verbalizadas", finaliza.
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