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'Eu amo meu vitiligo', diz Igor Angelkorte em relato sobre doença

Ator de 'O Outro Lado do Paraíso' falou sobre relação com manchas em sua pele

22 nov 2018 - 19h38
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Igor Angelkorte.
Igor Angelkorte.
Foto: Raquel Cunha / Globo / Divulgação / Estadão

O ator Igor Angelkorte publicou um relato em seu Instagram nesta quinta-feira, 22, sobre a forma como lida com o vitiligo, doença que tem desde sua infância: "Eu amo meu vitiligo."

Igor conta que a doença surgiu aos 10 anos de idade, no mesmo período em que seus pais se divorciaram.

"Comecei a gostar dele quando uma menina iluminada me disse no colégio que era um charme. Até então, rejeitava minhas marcas sobre os olhos, porque na adolescência a gente quer ser especial sendo igualzinho a todo mundo."

Segundo o ator, ele aprendeu a lidar bem com o fato desde cedo, e, por isso, nunca enfrentou grandes problemas.

"Agora, depois de eu aparecer na TV, muita gente pergunta como eu trato pra não crescer - e já passei por muitos tipos de tratamento - hoje em dia eu tomo chá. Acredito nas plantas e nos chás pra cuidar de qualquer coisa no nosso corpo", afirmou.

Por fim, Igor postou uma foto que tirou a pedido de uma amiga, em que as manchas brancas sobre seus olhos parecessem como uma "tatuagem natural": "Foi mais uma chance bonita de ressignificá-las."

Confira abaixo:

Eu amo meu vitiligo. Ele apareceu quando eu tinha 10 anos enquanto minha mãe e meu pai se separavam. Comecei a gostar dele quando uma menina iluminada me disse no colégio que era um charme. Até então rejeitava minhas marcas sobre os olhos, porque na adolescência a gente quer ser especial sendo igualzinho a todo mundo. Ninguém quer ter nenhum lance diferente só pra evitar qualquer chance de bullying, né! Mas, como aprendi cedo a lidar bem, nunca tive problemas sérios. Também me ajudou um médico quando eu era pequeno, pra quem perguntei angustiado: "O que eu vou dizer quando as outras crianças perguntarem sobre vitiligo?", me disse pra responder: "nem te ligo". Maravilhoso. Agora, depois deu aparecer na tv muita gente me pergunta como eu trato pra não crescer - e já passei por muitos tipos de tratamento - hoje em dia eu tomo chá. Porque acredito nas plantas e nos chás pra cuidar de qualquer coisa no nosso corpo. O chá é de mama cadela. Maravilhoso esse nome. E maravilhosa a fotógrafa dessa foto @floravnegri minha amiga. Esse registro foi feito em Recife, durante o primeiro ciclo da nossa viagem de carro pelo Brasil, que durou 4 meses e meio (@canalaberta, já já voltamos pra estrada). Flora foi participar de uma exposição de fotos de tatuagem lá em Pernambuco, e me pediu pra registrar minhas manchas brancas sobre os olhos como uma espécie de tatuagem natural. Foi mais uma chance bonita de ressignificá-las e agradeço a Flora por isso.

Uma publicação compartilhada por Igor Angelkorte (@igorangelkorte) em

Estadão
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