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Valesca Popozuda se defendeu de assédio com babyliss

A cantora revelou que foi assediada no início da sua carreira, ainda no grupo Gaiola das Popozudas

6 jul 2018 - 09h36
(atualizado às 12h25)
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Em entrevista para o programa Sensacional, da RedeTV!, a cantora Valesca Popozuda revelou que já teve que lidar com assédio sexual quando ainda fazia parte do grupo de funk Gaiola das Popozudas. Antes de uma apresentação, ela foi assediada pela pessoa que contratou o grupo.

Valesca Popozuda revelou que sofreu assédio sexual quando estava no início da carreira
Valesca Popozuda revelou que sofreu assédio sexual quando estava no início da carreira
Foto: Instagram/@valescapopozuda / Estadão

"Fazia cinco shows na noite. Estava me arrumando, sozinha ali, o contratante entrou e veio de graça, falando besteira, achando que eu estava ali ao deus-dará. Quando chegou perto de mim, peguei o babyliss e encostei no pênis dele. Imagine o que deve doer?", disse Valesca. "Ele começou a me xingar de piranha, de tudo que você pode imaginar. Eu entrei em desespero, só chorava. Entraram perguntando o que aconteceu, inventei que estava com dor", continuou a cantora.

"Se eu, dançarina de funk que nem conheciam direito na época, falasse: 'ah, ele estava aqui me assediando, querendo isso e aquilo', iam falar: 'pô, ele está certo. Ela é quem deve estar dando mole mesmo', porque o povo sempre fala isso, que a mulher está dando mole, que não presta, que a mulher que foi para cima. Não vejo problema da mulher querer, ir para cima mas, se ela não quer, não é não, tem que respeitar", desabafou.

Valesca também falou que em um momento de desespero pensou em fazer aborto quando engravidou de um namorado aos 21 anos, mas que mudou de ideia após pensar sobre o assunto. "Eu nunca escondi que quando estava grávida eu pedi sim para o pai dele, queria tirar na época. Naquele momento só vinha na minha cabeça: 'passar por tudo q minha mãe passou...' Depois a minha cabeça foi esfriando, fui pensando e falei: 'não, não vou fazer isso'", explicou.

Veja abaixo a entrevista completa.

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Estadão
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