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Ex-’BBB’ Gizelly Bicalho denuncia vizinhos por agressão após comemorar eleição de Lula

Um casal que mora no mesmo condomínio da ex-’BBB teria realizado agressões verbais direcionadas a origem e situação financeira de Bicalho

1 nov 2022 - 20h53
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Segundo ela, não é a primeira vez que é agredida por vizinhos
Segundo ela, não é a primeira vez que é agredida por vizinhos
Foto: Reprodução/ Instagram: @gizellybicalho

A ex-'BBBGizelly Bicalho disse ter sido agredida verbalmente na noite do último domingo, 30, no condomínio onde mora, em Vitória, no Espírito Santo. 

Na série de postagens nas redes sociais, Bicalho afirmou que a agressão aconteceu após a sua comemoração pela eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à presidência da República.

"Minha segunda-feira começou na delegacia, mas não foi atuando como advogada. Fui vítima de violência! Ontem, sofri violência no meu condomínio (Grand Park), um casal de senhores me agrediram verbalmente. O motivo? Ser mulher, ser de origem pobre e ser da roça", começou ela na sequência de vídeos para o Instagram.

Segundo ela, não é a primeira vez que é agredida por vizinhos. 

"Essa é a segunda, e a 1ª foi quando saí com uma roupa ousada para ir para o Vital em setembro. Pegaram prints da minha roupa e jogaram no grupo das mulheres do prédio. Me chamaram de puta, vagabunda, prostituta e que os maridos não podiam me ver daquela forma. Deixei passar porque eram mulheres que falaram atrocidades com outra mulher, sendo machistas. Só que agora foi pior", desabafou.

A segunda agressão aconteceu quando a advogada comemorava a vitória do candidato do PT, de forma verbal. 

"Um casal de idosos veio na minha direção, o senhor visivelmente ia me bater, me chamou de burra e a senhora me chamou de Paraíba e disse que não tinha lugar para morar", afirmou.

A ex-’BBB’ ainda contou que as agressões não continuaram pois seu namorado, Thalles, chegou ao local. “Ele parou de vir quando Thalles apareceu. Porque o homem respeita outro homem e não respeita uma mulher", destacou.

Bicalho resolveu envolver a Justiça no caso. “Dei uma resposta, não que ela merecia porque tinha que estar presa, por tantos crimes que cometeram. Hoje, parei meus compromissos para ir até a delegacia para registrar ocorrência. Chega, isso não vai ficar assim.”

A advogada ainda exaltou as suas origens. “Eles não aceitam que eu vim do Córrego da Boa Sorte, em Iúna, no Espírito Santo, e hoje moro em um condomínio de classe média. Sou crescida com pé todo rachado, cheia de bicho de pé, estudei, conquistei minhas coisas e hoje moro nesse apartamento", disse. 

Ela também disse esperar posicionamento do condomínio e que pediu imagens das câmeras para registrar na ocorrência aberta na delegacia. "Aguardando a manifestação do condomínio, uma vez que a agressão verbal aconteceu aqui dentro", concluiu. 

Fonte: Redação Terra
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