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Ex de Armie Hammer diz que ator assumiu canibalismo para ela: 'Ele foi muito aberto sobre tudo'

Comediante comentou sobre o relacionamento e disse que ator parecia 'manipulador' e 'narcisista'

25 jan 2024 - 16h22
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Ex-affair de Armie Hammer, a comediante Brittany Schmitt contou que o ator assumiu seu canibalismo para ela quando estavam juntos. No episódio do podcast This Is the Worst publicado na quarta, 24, ela disse que Armie foi "muito aberto sobre tudo".

Os dois tiveram um breve relacionamento em agosto de 2023, dois anos após as denúncias de abuso, assédio e canibalismo terem explodido - e quando ela passava por um momento difícil. "Sempre que eu tinha uma pergunta sobre canibalismo, sobre todas as coisas que saíam na mídia, ele estava muito disposto a falar", disse.

Segundo ela, Hammer disse que comer carne humana era um "ciclo concluído" e que ele às vezes forçava o limite com outras ações, como deixar marcas no corpo. Ela continua: "Comigo, foi consensual, então, eu não tive as mesmas experiências que as outras meninas. Não negando qualquer uma de suas experiências, só estou dizendo que a minha foi diferente", esclareceu.

A comediante conta que, no primeiro encontro, Harmer tatuou ambos. "Eu não estava bem naquele momento", disse. O ator ainda teria brincado que usaria uma "tinta de canibal". "Então, na primeira noite em que saímos, ele nos fez tatuagens. Uma pena eu não perceber o sinal vermelho ali", disse. Em outro momento, ele teria tirado uma pistola de tatuagens e começado a tatuar estranhos, brincando que usaria uma "tinta de canibal:.

A comediante explicou que "não estava orgulhosa" de ter se envolvido com Hammer, mas disse que ele era "um grande ator" e foi "convincente" ao vender a ela um "arco de redenção hollywoodiano". Disse, ainda, que ele tinha um comportamento "narcisista" e "manipulador".

Relembre o caso

As primeiras acusações contra Hammer surgiram em janeiro de 2021, quando o ator teve mensagens vazadas que revelavam fantasias sexuais extremas, como canibalismo. A mulher que acusou o artista, identificada anteriormente como Effie, denunciou o caso à polícia alegando que Hammer teria abusado fisicamente dela durante um relacionamento de quatro anos. Ela disse ainda que foi violentada em 2017.

Na época, outras mulheres se manifestaram nas redes sociais, com acusações que chegavam a canibalismo e fetiches sexuais para acusar o ator de abusos físicos e emocionais.

O ator acabou tendo trabalhos cancelados e, em julho de 2022, foi visto trabalhando como vendedor nas Ilhas Cayman. Em maio de 2023, promotoria de Los Angeles o inocentou das acusações de assédio sexual e decidiu suspender o processo, após a polícia local não reunir provas suficientes que provassem a ocorrência de um estupro.

A conclusão também deriva da complexidade do relacionamento e a inabilidade de comprovar uma relação sexual forçada e não consensual, apontou o órgão, em comunicado enviado à Variety.

Estadão
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