Ex de Fernanda Torres, Gerald Thomas chama Trump e Musk de “bichonas enrustidas”
Cidadão norte-americano e de ascendência judaica, o premiado diretor de teatro critica o fanatismo e o radicalismo
Diretor e autor de espetáculos, Gerald Thomas rejeita o retorno de Donald Trump à Casa Branca e o poder concedido ao magnata da tecnologia Elon Musk no governo do republicano. Critica principalmente os ataques de ambos às diversidades de gênero e de orientação sexual.
“Essa tirania contra gays, contra o ‘LGBTKY’ é porque são todos enrustidos”, afirma em vídeo numa rede social. “O Donald Trump, o Elon Musk, são um bando de ‘armários’, senão não teria essa ira toda”, diz, usando a expressão para homens que escondem a verdadeira orientação sexual.
“Essas bichonas, quer dizer, não tenho nada contra porque eu sou bissexual, não tenho problema nenhum com isso”, explica. “Eles, quer dizer, elas, bonecas, um bando de bichonas enrustidas, claro, são problemáticas, então têm que se exibir, ‘nossa, sou machão’.”
Em outra postagem, Gerald Thomas, morador de Nova York, lamenta o recrudescimento de ideias radicais. “O extremismo é horroroso em qualquer circunstância. Fanatismo é uma merda, é o que mata milhares de pessoas, se não milhões de pessoas.”
O artista comenta sobre o polêmico aceno de Musk, comparado à saudação nazista, em discurso no dia da posse presidencial nos Estados Unidos. “Gesto imbecil daquele idiota”, reclama. Ele lembra que sua avó judia, levada a um campo de concentração na Segunda Guerra, “foi vítima daquele gesto”.
Ex-marido de Fernanda Torres, a quem dirigiu em produções teatrais como a provocadora ‘The Flash and Clash Days’, Gerald cumprimenta a atriz pela nomeação ao prêmio da Academia. “Parabéns Nada pela indicação ao Oscar”, escreveu. “Tenho amor e respeito pela Nanda e, sobretudo pela mãe, Fernanda Montenegro - com quem converso praticamente todos os dias via WhatsApp.”