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Fã revoltado queima discos do bolsonarista Sérgio Reis

Vídeo circula nas redes sociais após o cantor sertanejo polemizar com ataques ao STF

17 ago 2021 - 14h47
(atualizado às 14h52)
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Em setembro de 2020, viralizou o vídeo de 3 apoiadores de Jair Bolsonaro queimando livros de Paulo Coelho em uma churrasqueira. O escritor que se tornou um dos mais duros críticos do governo foi chamado de “comunista dos infernos”.

Sérgio Reis paga o preço por apoiar Jair Bolsonaro em um Brasil polarizado
Sérgio Reis paga o preço por apoiar Jair Bolsonaro em um Brasil polarizado
Foto: Reprodução/Instagram/@serjaooficial e Marcos Côrrea/Presidência da República

Agora chegou a vez de um antibolsonarista reduzir a cinzas a obra de um artista defensor do presidente. Uma gravação compartilhada em redes sociais mostra um homem atirando discos de Sérgio Reis ao fogo.

Ele ainda joga um líquido inflamável para agilizar a queima dos antigos LPs. Uma mensagem aparece no final do vídeo: “Sérgio Reis, este será o seu lugar na história”.

Nos últimos dias, o sertanejo dos clássicos ‘O Menino da Porteira’ e ‘Panela Velha’ virou alvo de críticas por áudio vazado no qual diz que iria dar um ultimato ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), para aprovar o voto impresso e ‘derrubar’ os ministros do Supremo Tribunal Federal. Alertou que o não cumprimento das reivindicações teria consequências. “O País vai parar”, afirmou.

Pouco depois, o cantor foi desautorizado por líderes dos caminhoneiros a falar em nome da categoria. Sob pressão, Sérgio Reis recuou das ameaças. Em um vídeo, ele chegou a se emocionar ao alegar ter sido mal interpretado. Sua mulher e empresária, Ângela Márcia, informou que o artista de 81 anos está deprimido com a repercussão impopular.

Sérgio Reis foi deputado federal por São Paulo de 2015 a 2018. Não tentou um segundo mandato por enfrentar problemas de saúde na época. Ainda filiado ao Republicanos, ele lidera um grupo de sertanejos simpáticos a Jair Bolsonaro. Na TV, o cantor participou de várias novelas de sucesso, como ‘Paraíso’ (1982), ‘Pantanal’ (1990) e ‘O Rei do Gado’ (1996).

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