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Família de Prince processa médico que receitou analgésicos

O músico morreu de overdose acidental em abril de 2016

25 ago 2018 - 13h39
(atualizado às 14h36)
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Minneapolis - A família de Prince está processando o responsável por prescrever analgésicos para a estrela do rock. Eles alegam que o médico não o tratou por dependência de opiáceos e, portanto, é responsável por sua morte, anunciou o advogado nesta sexta-feira, 24.

Prince Rogers Nelson morreu de uma overdose acidental de fentanyl em 15 de abril de 2016. As autoridades dizem que Michael Schulenberg admitiu que prescreveu, dias antes da morte, o opióide oxicodona para Prince, usando o nome de um guarda-costas para proteger a privacidade do músico.

Prince foi encontrado morto, por overdose, em 2016
Prince foi encontrado morto, por overdose, em 2016
Foto: Divulgação / Famosidades

Schulenberg contestou a informação, apesar de ter pago 30 mil dólares - cerca de R$ 123 mil - para resolver uma violação civil federal sobre a prescrição ilegal da droga.

A ação apresentada no Tribunal Distrital do Condado de Hennepin esta semana alega que Schulenberg e outros tiveram "uma oportunidade e dever durante as semanas antes da morte de Prince para diagnosticar e tratar o vício de opiáceos de Prince, e para evitar sua morte. Eles falharam em fazê-lo".

Segundo a denúncia, que foi noticiada pela ABC News.com, a família de Prince pede indenização não especificada de mais de 50 mil dólares.

Um advogado dos seis irmãos sobreviventes de Prince disse na sexta-feira, 24, que o novo processo acabará substituindo o processo aberto em abril, em Illinois, para vencer o prazo legal. Uma semana antes de morrer, Prince perdeu a consciência em um vôo para casa de um show em Atlanta. O avião fez uma parada de emergência em Moline, Illinois, onde foi revivido no Trinity Medical Center com uma droga que reverte as overdoses de opioides.

"Prince viveu em Minnesota toda a sua vida e faleceu aqui, então sempre pensamos que o processo de sua família pertencia a Minnesota", disse o advogado John Goetz em comunicado. Ele disse que agora tem bases legais suficientes para prosseguir com o processo no estado natal de Prince.

O advogado de Schulenberg, Paul Peterson, disse na sexta, 24, que eles acreditam que o processo não tem mérito.

"Entendemos que essa situação tem sido difícil para todos próximos a Prince e seus fãs em todo o mundo", disse ele em um comunicado. "Seja como for, Schulenberg está por trás dos cuidados que o senhor Nelson recebeu. Nós pretendemos defender este caso."

As autoridades dizem que Prince, provavelmente, não sabia que ele estava tomando o perigoso medicamento fentanyl quando tomou pílulas falsificadas que pareciam uma versão genérica do analgésico Vicodin. A fonte dessas pílulas permanece desconhecida e ninguém foi acusado na morte de Prince.

O processo também nomeia North Memorial Health Care, onde Schulenberg trabalhou na época; UnityPoint Health, que opera o hospital Moline; e Walgreens Co., que opera duas farmácias onde Prince recebeu prescrições preenchidas. O processo anterior nomeou apenas UnityPoint e Walgreens.

A North Memorial disse em comunicado que também está por trás dos cuidados recebidos por Prince. A porta-voz da UnityPoint, Vickie Parry, disse que eles não podem comentar sobre litígios pendentes. A Walgreens não retornou imediatamente uma mensagem em busca de comentários.

"A ação judicial de Minnesota é contra todas as partes que agora acreditamos que compartilham a responsabilidade legal pela morte de Prince, mas é possível que identifiquemos e adicionemos outras partes à medida que avançamos com o caso", disse Goetz.

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