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Filha de Lexa pode ter sequelas? Médica explica como doença da mãe pode afetar a bebê

Filha de Lexa pode ser afetada pela pré-eclâmpsia da mãe, que foi diagnosticada recentemente e segue internada em estado delicado; veja

27 jan 2025 - 10h47
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Filha de Lexa pode ter sequelas? Médica explica como doença da mãe pode afetar a bebê
Filha de Lexa pode ter sequelas? Médica explica como doença da mãe pode afetar a bebê
Foto: Reprodução/Instagram / Contigo

A cantora Lexa foi diagnosticada recentemente com pré-eclâmpsia, uma doença gestacional grave caracterizada pela hipertensão arterial e proteinúria. Segunda a ginecologista e obstetra Dra. Ludmila Bercaire, a primeira filha da funkeira com o noivo Ricardo Vianna, Sofia, pode nascer com algumas sequelas devido ao diagnóstico da mãe. Isso porque a menina pode ter seu parto antecipado, o que gera diversas consequências relacionadas a prematuridade.

Segundo a médica, Sofia corre o risco de sofrer com: "Síndrome do desconforto respiratório (pela imaturidade pulmonar), hemorragia intraventricular (pela imaturidade do sistema nervoso central), complicações intestinais como a enterocolite necrosante, infecções neonatais devido à imunidade imatura e icterícia e dificuldades alimentares".

Além disso, pode haver complicações ligadas a interrupção da gravidez. "Bebês de mães com pré-eclâmpsia frequentemente apresentam baixo peso ao nascer devido à insuficiência placentária, que limita o aporte de nutrientes e oxigênio", explicou. "Hipoglicemia, hipocalcemia e dificuldade na regulação térmica são comuns em recém-nascidos pequenos ou prematuros", citou ela, acrescentando a possibilidade de Sofia nascer com risco de Hipóxia Perinatal, ou seja, baixa oxigenação.

Sequelas a longo prazo

Além dos riscos de um parto prematuro, a primeira filha de Lexa ainda pode carregar consequências para o futuro. A primeira delas é problemas neurológicos: "Bebês prematuros ou que sofreram asfixia perinatal estão em maior risco de desenvolver atrasos no desenvolvimento motor e cognitivo, dificuldades de aprendizado ou paralisia cerebral'.

Há também a possibilidade de Sofia sofrer com consequências cardiovasculares: "Estudos sugerem que filhos de mães com pré-eclâmpsia podem apresentar maior risco de desenvolver hipertensão, doenças cardiovasculares e síndrome metabólica ao longo da vida. Isso pode estar relacionado às alterações na programação fetal devido à insuficiência placentária".

Bercaire ainda pontua que a neném pode desenvolver problemas renais, problemas de crescimento e problemas na saúde mental. "A prematuridade extrema ou complicações neonatais podem estar associadas a um maior risco de transtornos comportamentais e emocionais, como TDAH ou ansiedade", explicou.

O acompanhamento

Devido a tantos riscos, é importante que Sofia mantenha uma rotina regrada de acompanhamentos médicos ao longo da vida. A médica recomenda que os pais levem a menina em neurologistas pediátricos, nutricionistas para monitorar o crescimento e cardiologistas e nefrologistas pediátricos.

"É importante enfatizar que o grau de complicações e/ou sequelas relacionadas à pré-eclâmpsia dependerão da gravidade do quadro e da idade gestacional em que ele se instala, podendo variar muito de um paciente para outro (em geral quanto mais cedo ela se instala na gravidez, mais grave o quadro)", explicou.

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