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Filho de Viih Tube corre perigo? Pediatra analisa quadro de saúde de Ravi

Entenda se o filho de Viih Tube corre perigo após cirurgia às pressas; menino tem apenas 15 dias de vida

28 nov 2024 - 17h03
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Filho de Viih Tube corre perigo? Pediatra analisa quadro de saúde de Ravi
Filho de Viih Tube corre perigo? Pediatra analisa quadro de saúde de Ravi
Foto: Reprodução/Instagram / Contigo

Ravi, o segundo filho de Viih Tube e Eliezer, está internado na UTI infantil do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, após realizar uma cirurgia às pressas. Os pais optaram por não revelar o motivo da operação, mas o ex-BBB entregou que o filho está apresentando uma melhora gradativa. Apesar de não ter um diagnóstico em mãos, conversamos com a pediatra Daniela Piotto, que falou sobre os primeiros dias de vida de um bebê.

Ravi está em perigo?

Segundo a médica, sempre é arriscado fazer cirurgias em recém-nascidos, especialmente Ravi que tem apenas duas semanas fora do ventre da mãe. Ela ainda pontuou que a gravidade pode ser maior dependendo do peso, estado nutricional, respiratório, infecções associadas e se houve prematuridade do bebê.

"Além dos fatores que envolvem os recém-nascidos, como hipotermia e hipoglicemia, fatores associados a anestesia, sistema imunológico ainda imaturo do recém-nascido, e maior risco de infecções", explicou. "Mas, geralmente, esses riscos podem ser minimizados se a cirurgia for realizada em um hospital com unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) e com uma equipe multidisciplinar especializada (cirurgião pediátrico, anestesista pediátrico, neonatologista), como no caso do bebê dela".

Como será a recuperação?

Piotto explica que, por se tratar de um bebê muito pequeno, o processo pós-cirúrgico é mais sensível. É claro que tudo depende do tipo da cirurgia. "A recuperação de uma cirurgia em recém-nascidos pode ser mais delicada e desafiadora em comparação a crianças maiores ou adultos, devido à imaturidade dos órgãos e sistemas do bebê. Sistema imunológico, pulmonar, cardiológico ainda estão ajustando as funções, e ainda não estão completamente preparados para recuperação de um stress cirúrgico. No entanto, com cuidados especializados e em um ambiente apropriado, muitos recém-nascidos têm uma boa recuperação".

Ela também disse que o bebê os órgãos ainda estão se adequando ao corpo da criança no primeiro mês: "Também tem a regulação da temperatura corporal, e geralmente eles têm maior sensibilidade à dor, então a questão do controle da dor também tem que ser importante em relação à anestesia.

Em relação ao risco de infecções também é maior, por conta do sistema imunológico que está imaturo. Por isso falamos da importância do contato com a mãe, pois o pós-operatório também tem que ter a presença da mãe no sentido de ter o contato pele a pele, que tudo isso está envolvido na melhor recuperação do bebê".

O desconforto respiratório de Ravi

Assim que nasceu, os médicos detectaram que o bebê apresentava desconforto respiratório. Segundo a pediatra, isso é muito comum, mas é necessário que a equipe esteja atenta para caso o quadro evolua para alguma condição respiratória séria.

"Como se fosse uma adaptação do recém-nascido que sai do momento intra útero para o meio externo. Porém, pode sim evoluir pra algum sinal de gravidade, principalmente se for prematuro, se tiver alguma infecção associada, alguma cardiopatia congênita, ou alguma anomalia, ou uma hernia diafragmática, ou seja, alguma condição que, durante aqueles primeiros 15, 20 dias, possa complicar, e evoluir pra esse desconforto ou alguma piora significativa", explicou.

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