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Fortuna deixada por Pelé parece pequena se comparada com a de ídolos jovens

Rei dos craques perdeu dinheiro com maus investimentos em um tempo com menos oportunidades fora de campo

16 jan 2023 - 10h04
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Ao morrer, com 82 anos, em consequência de câncer, Pelé deixou um legado inestimável. O planeta prestou homenagens ao maior jogador de futebol de todos os tempos.

Apesar da fama e do prestígio que romperam todas as fronteiras, inclusive a do racismo, Edson Arantes do Nascimento ganhou menos dinheiro do que merecia.

Em sua época nos gramados, o salário de um jogador era baixo na comparação com o que os clubes pagam a seus talentos atualmente.

Segundo cálculo publicado em matéria de ‘Veja’, Pelé recebia em 1961, no Santos, o equivalente a R$ 70 mil reais hoje. Rendimento pago a iniciantes em grandes times.

A reportagem afirma que o auge de faturamento do tricampeão foi ao final das três temporadas no New York Cosmos. Ganhou em valores atuais cerca de 50 milhões de dólares, R$ 255 milhões na cotação de momento.

Plataformas sobre a fortuna de personalidades internacionais, como a Net Worth, sugerem que Pelé deixou aos herdeiros fortuna de 100 milhões de dólares, aproximadamente R$ 510 milhões.

Ainda que seja uma quantia considerável, não chega perto do patrimônio de ídolos contemporâneos do futebol.

Pelas estimativas, o argentino Leonel Messi, 35 anos, do Paris Saint-Germain, tem patrimônio de 600 milhões de dólares (R$ 3 bilhões).

A riqueza do português Cristiano Ronaldo, 37, do Al-Nassr, da Arábia Saudita, seria de 500 milhões de dólares (R$ 2,5 bilhões).

Já Neymar, 30 anos, do Paris Saint-Germain, teria acumulado 200 milhões de dólares (R$ 1 bilhão).

Até Kylian Mbappé, com apenas 24 anos, superou a fortuna da maior referência do esporte. O ‘enfant terrible’ do PSG chegou aos 150 milhões de dólares (R$ 770 milhões).

Os super jogadores de agora têm várias fontes de renda além do salário astronômico. Recebem por direitos de imagem, patrocínios na camisa, grandes campanhas de publicidade e como embaixadores de marcas.

Na época do ápice de Pelé nos gramados, não existiam tantas opções de rendimentos extras. No caso do eternizado Camisa 10, houve perda de dinheiro com investimentos que deram errado.

O gerenciamento de carreira não era profissionalizado e havia pouco conhecimento a respeito. Os atletas de ponta frequentemente caíam na lábia de vendedores de ilusões, colocando altas cifras em projetos fadados ao fracasso.

O Rei do futebol conseguiu um salto de patrimônio a partir do pentacampeonato da Seleção, em 2002, quando teve ampla visibilidade na mídia internacional. Surgiram vários contratos para comerciais.

Na última década, o ex-jogador foi bem pago para associar sua imagem a grifes de luxo, como Hublot, e a produtos populares, a exemplo de Coca-Cola e Subway.

Como sempre acontece quando uma celebridade planetária morre, a imagem de Pelé passará a ser ainda mais valorizada. O uso de seu nome em eventos e produtos vai gerar muitos milhões aos herdeiros.

Pelé entre Neymar, Messi, Cristiano e Mbappé: maior ídolo do futebol acumulou fortuna menor do que merecia
Pelé entre Neymar, Messi, Cristiano e Mbappé: maior ídolo do futebol acumulou fortuna menor do que merecia
Foto: Fotomontagem: Blog Sala de TV
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