França elege sua miss mais velha e quebra tabu sobre cabelo pelo 2º ano
Direção do concurso europeu mudou regras para promover mais diversidade de candidatas
A comissária de bordo Angélique Angarni-Filopon foi eleita Miss França. Ela representou a ilha da Martinica, no Caribe, um departamento ultramarino francês com população de maioria negra.
Tornou-se a mulher mais velha a vencer o concurso no País: 34 anos. Até pouco tempo, o regulamento impunha o limite de 24 anos para a inscrição. Casadas e mães também passaram a ser bem-vindas.
“Eu represento todas as mulheres que uma vez foram informadas de que era tarde demais (para fazer algo)”, disse Angeliqué, de 1,83m, a segunda mais alta a ganhar a coroa.
Em 2011, quando tinha 21 anos, ela foi vice-campeã no mesmo concurso na Martinica. Caso raro de mulher que participa duas vezes da competição regional – e com longa distância de tempo.
Um detalhe no visual une a Miss França 2025 à sua antecessora no posto, Eve Gilles, 21 anos, vencedora no ano passado: ambas usaram cabelos curtos na competição.
Não é regra, mas ter cabelo longo faz parte do arquétipo da miss. “Estamos acostumados a ver lindas candidatas com cabelos compridos, mas escolhi um visual andrógino com cabelo curto”, explicou a campeã francesa na época.