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George Clooney rebate "falsa intriga" levantada na imprensa britânica

9 jul 2014 - 11h20
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O ator George Clooney afirmou nesta quarta-feira que raras vezes costuma responder as informações sobre sua pessoa veiculadas na imprensa, embora tenha indicado que o tabloide londrino "Daily Mail" "passou da linha" com um artigo sobre seu casamento com Amal Alamuddin.

Em um artigo baseado em "amigos próximos à família", o tabloide londrino informou que a mãe de Amal, Baria, era contra esse casamento pelo fato de Clooney não ser druso, em referência à comunidade religiosa autônoma.

Nascida em Beirute em 1978, a esposa de Clooney é uma advogada britânico-libanesa especializada em Direito Internacional, Penal e Direitos Humanos, tendo Julian Assange, o fundador do Wikileaks, como um de seus clientes.

"O Daily Mail publicou uma história totalmente inventada, na qual a mãe de minha noiva era contra o nosso casamento por questões religiosas", escreveu Clooney em artigo publicado hoje no jornal "USA Today".

O artigo do "Daily Mil", continuou o ator, "sustenta que a mãe de Amal esteve dizendo 'a meio Beirute' que se opõe ao casamento (...) e que o povo brinca acerca das tradições na religião drusa, que podem terminar com a morte da namorada".

Segundo o artigo do "Daily Mail", "há castigos muito duros para os drusos que se casam fora de sua comunidade. Várias mulheres foram assassinadas por desobedecer a essas regras".

"No último ano, os homens da família de uma drusa que desafiou à família se casando com um muçulmano sunni cortaram o pênis do noivo", acrescentou o artigo, que, de acordo com Clooney, "não traz nada de verdade".

"A mãe de Amal não é drusa, não esteve em Beirute desde que Amal e eu começamos a sair juntos e, de nenhuma forma, se opõe ao nosso casamento", afirmou o ator.

"Estamos acostumado a ver o 'Daily Mail' inventar histórias, faz isso várias vezes por semana e não me importa", continuou Clooney. "No entanto, esta mentira envolve assuntos mais amplos", completou.

"A irresponsabilidade de explorar as diferenças religiosas onde não existem é uma negligência e, sem dúvida, perigosa", assinalou Clooney.

EFE   
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