Influenciadora Ianka Cristini e marido têm prisão preventiva revogada; saiba mais

Após ser beneficiada com prisão domiciliar, a influenciadora Ianka Cristini, que foi presa em 14 de janeiro sob suspeita de envolvimento no esquema do "Jogo do Tigrinho", conquistou mais uma vitória na Justiça. De acordo com sua defesa, a prisão preventiva dela, de seu marido Bruno Martins e da cunhada Talia Pereira Ribas foi revogada.

"A defesa técnica de Ianka Cristini, Bruno Martinenghi Martins e Talia Pereira Ribas, representada pelos advogados Mathaus Agacci, Rogério Nunes, Luiz Ricardo RodriguezImparato, Daniele Bezerra dos Santos e André Boeing, recebeu com serenidade a decisão do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina que revogou as prisões preventivas", declarou a nota oficial publicada nas redes sociais.

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Os advogados também ressaltaram: "Apesar das inúmeras solicitações de veículos de imprensa, considerando que se trata de investigação que tramita em sigilo, a defesa não se manifestará sobre questões relativas ao caso. Em tempo, os subscritores desta nota informam que respeitam toda e qualquer decisão judicial, reafirmam que têm absoluta confiança nos órgãos incumbidos da persecução penal e no Poder Judiciário e, por fim, destacam que continuarão lutando com afinco pelos direitos e garantias de seus representados".

Entenda o caso

Ianka e Bruno foram detidos em uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que investiga um esquema vinculado ao jogo de azar Fortune Tiger, conhecido como "Jogo do Tigrinho". A prisão foi decretada pela Vara Regional de Garantias de Itajaí e divulgada pela colunista Dagmara Spautz, da NSC. Além do casal, uma assessora de Ianka também foi presa.

Na época, a defesa informou que não teve acesso completo às investigações e só se pronunciaria após conhecer os detalhes do caso. Durante a operação, batizada de Lance Final, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão, além de três mandados de prisão preventiva.

Entre os bens apreendidos, segundo o portal g1, estão imóveis de luxo, carros de alto padrão, como McLaren 720 Spider, Cadillac Escalade blindado e BMWs, além do bloqueio das redes sociais dos investigados, que somam mais de 16 milhões de seguidores. A Justiça também determinou a indisponibilidade de ativos financeiros dos acusados.