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Influenciadora mostra resultado de peeling de fenol e choca web

Procedimento foi feito antes da Anvisa proibir a importação, fabricação, manipulação, comercialização, propaganda e uso

24 jul 2024 - 10h29
(atualizado às 12h12)
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 Luanna Charamba, de 29 anos, fez o procedimento dias antes da substância ser proibida pela Anvisa
Luanna Charamba, de 29 anos, fez o procedimento dias antes da substância ser proibida pela Anvisa
Foto: Reprodução/Instagram

Uma influenciadora e maquiadora chocou seus seguidores após mostrar que havia feito o peeling de fenol, procedimento no qual um ácido é aplicado na pele e penetra nas camadas mais profundas, resultando no rejuvenescimento facial. Luanna Charamba, de 29 anos, contou que fez com uma dermatologista, em um centro cirúrgico e acompanhada de um anestesista. O procedimento foi feito antes da Anvisa proibir o uso

"Sim herdeiros eu fiz o temido #fenol para cicatriz de acne! Sempre foi meu sonho realizar esse procedimento, só quem tem cicatriz de acne vai entender isso", escreveu em um de seus vídeos publicado no Instagram, onde tem mais de 566 mil seguidores. 

Ela relata que as cicatrizes a incomodavam muito. Por isso, estava há mais de um ano em contato com a clínica onde passou pelo mesmo tratamento estético, tirando dúvidas e falando com quem já fez. Em um dos vídeos, Luanna aparece logo após o procedimento, com os olhos e boca inchados. 

O ácido cria uma espécie de máscara no rosto do paciente. Cinco dias depois, ela aparece em um novo vídeo, com a face toda machucada. "Ainda tenho que comer de canudinho. A pele começou a formar uma casquinha, parece que está oca por dentro, mas já desinchou bastante", relatou. 

Em outra postagem, ela exibe o print de uma matéria que mostra que o procedimento foi proibido pela Anvisa e que ela havia feito antes disso. Após 15 dias, Luanna filma a retirada da 'máscara do fenol', que foi descascado com o passar dos dias e começou a cair. A maquiadora também mostra cortando um pedaço da pele descamada. 

"Pele de bebê", diz um amigo que estava com ela no momento. "Logo nos primeiros dias fiquei igual a um pimentão", explica a influencer. Os vídeos geraram um burburinho no perfil da maquiadora. Muitos internautas se questionaram o motivo da jovem ter feito o procedimento mesmo sendo tão nova. 

"Fico muito assustado com o processo, mas os resultados são chocantes", comentou um. "Gente, eu não acredito que a pessoa paga para incendiar o próprio rosto", escreveu uma mulher. “O que será que poderá ser feito na juventude de hoje daqui 30 anos? Será que vai sobrar alguma coisa?”, questiona outra seguidora. “Acho que não vale arriscar a vida com um procedimento perigoso como esse por estética!”. 

Embora ela tenha recebido críticas por ter realizado o procedimento, outras pessoas a apoiaram nos comentários. "Eu fiz laser para tirar cicatriz de acne, o rosto ficava assim, mas é bem mais tranquilo que isso aí, a recuperação é rápida, fiz 10 sessões porque as cicatrizes eram profundas, fiquei com a pele maravilhosa, foi caro, mas valeu a pena", escreveu uma. “Nossa ficou linda, quero muito fazer, mas ainda não tenho condição no momento”. 

Anvisa proibiu

De acordo com o Estadão, no dia 25 de junho, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou a Resolução 2.384/2024 que proibiu a importação, fabricação, manipulação, comercialização, propaganda e o uso de produtos à base de fenol em procedimentos de saúde em geral ou estéticos. 

Atividades com a substância estão suspensas, o que vem prejudicando o tratamento de pacientes com doenças de pele, urológicas, neurológicas, dor crônica e até câncer, afirmam as entidades médicas. Por isso, o Conselho Federal de Medicina (CFM), a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) enviaram à Anvisa para que libere — exclusivamente para médicos — a compra e o uso de fenol em procedimentos de saúde em geral.

Um dos principais argumentos listados no texto é o prejuízo da proibição para tratamentos em vigência. De acordo com o documento, o fenol é utilizado em problemas urológicos, como controle de sangramentos e hiperatividade da bexiga; na neurologia, para manejo de dor crônica; e também em casos de câncer, no auxílio do controle de tumores.

Fonte: Redação Terra
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