Internada com pré-eclâmpsia, Lexa tem suporte rejeitado por plano de saúde e entra na Justiça. Entenda!
De acordo com a Amil, o tratamento não foi autorizado por que "a autora ainda se encontrava em período de carência"
O suporte dos planos de saúde em casos de pré-eclâmpsia pode se tornar complexo, como está acontecendo no momento com Lexa.
Muitas vezes, as gestantes enfrentam desafios em obter autorização para coberturas hospitalares, especialmente quando o pedido de assistência ocorre durante o período de carência do plano. Como no caso de Lexa, esses obstáculos podem exigir que a paciente busque assistência jurídica para assegurar o acesso aos tratamentos necessários.
Segundo informações da colunista Fábia Oliveira, do Metrópoles, a Amil Assistência Médica Internacional S.A, que negou a cobrir os custos da hospitalização da cantora, que segue em gravidez de risco. A empresa alega que "a autora ainda se encontrava em período de carência" quando acionou os serviços.
A legislação de saúde suplementar no Brasil determina a obrigação dos planos de saúde em casos de urgência, mas conflitos podem surgir sobre se a situação específica se enquadra como urgência. Em algumas circunstâncias, pacientes necessitam recorrer à Justiça para garantir o atendimento, especialmente em condições que ameaçam a vida da gestante e do bebê, como a pré-eclâmpsia.
O juiz Guilherme Madeira Dezem, da 44ª Vara Cível de São Paulo informou que a Amil foi obrigada a pagar "internação hospitalar da autora e do nascituro, bem como para os demais procedimentos médicos necessários para assegurar a vida de ambos, pelo período necessário à sua completa recuperação".
Matérias relacionadas
Em meio à polêmica com o plano de saúde, Mingau é internado em São Paulo. Saiba estado de saúde