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Isabelle Nogueira desabafa sobre infância pobre: 'Só ganhava roupa usada'

Em entrevista à Revista CARAS, Isabelle Nogueira relembra falta do pai na infância e desabafa sobre dificuldades geradas por sua condição financeira

11 dez 2024 - 18h16
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Isabelle Nogueira, terceira colocada do BBB 24
Isabelle Nogueira, terceira colocada do BBB 24
Foto: Reprodução/Instagram / Contigo

Isabelle Nogueira conquistou o público com sua personalidade centrada durante sua trajetória no programa e paciência para lidar com os conflitos internos do BBB 24. Em entrevista à Revista CARAS, ela desabafa sobre infância pobre e revela que traço de personalidade se formou pelos desafios: "Só ganhava roupa usada", afirma.

"Vejo que é reflexo da minha infância. Minha mãe engravidou de mim aos 13 anos, o meu pai não deu o amparo de que ela precisava. Eu tive que cuidar do meu irmão e, muitas vezes, tive que abrir mão de brincar para trabalhar, para cuidar de casa", conta Isabelle Nogueira.

"Eu tinha duas opções: me revoltar com as coisas que aconteceram ou entender que aquele seria um processo necessário para o meu amadurecimento e para minha vitória que, inclusive, já chegou. Preferi acreditar que eu sou a heroína da minha história."

A Cunhã-poranga do Boi Garantido explica que, hoje, enxerga que as suas vivências próprias a moldaram para ser quem ela é. "Cabe a nós nos revoltar, ferir porque fomos feridos ou curar porque fomos feridos. Eu escolhi me curar e curar o próximo", diz.

Isabelle diz que sempre tenta entender a história de vida das pessoas, e entender o porquê de suas atitudes. Para ela, isso aconteceu durante seu confinamento no BBB. "Eu tive oportunidades na vida para ser revoltada, com 12 anos eu pegava três ônibus para ir para a escola, saía de casa às 4h da manhã sozinha para chegar ao centro às 7h."

"Aos 9 anos, trabalhava na feira vendendo roupa com minha avó. Meu sonho era ter uma casa de boneca, era ter uma Mônica que minhas primas tinham, era ter roupa nova, porque só ganhava usada, rasgada. Hoje, olho a variedade de roupas que tenho e chego a me emocionar. Por tudo que já tenho, me sinto vitoriosa mesmo", recorda.

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