Juíza absolve stalker de Débora Falabella; entenda o porquê
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) manteve, no entanto, a determinação de que a acusada não chegue perto da atriz
O caso envolvendo a atriz Débora Falabella e sua perseguidora que sofre com esquizofrenia chegou ao fim. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) absolveu a stalker sob a alegação de que ela não oferece risco à atriz, mas necessita de ajuda ambulatorial.
Débora ainda pode contestar a sentença. De acordo com o G1, Juliana Trajano de Freitas Barão, juíza da Primeira Vara Criminal da Barra Funda, considerou a perseguidora incapaz de entender a gravidade de seus atos.
A juíza responsável pelo caso determinou que a mulher seja acompanhada por no mínimo dois anos em uma unidade ambulatorial designada pelo judiciário após ela ser submetida a um exame de estado mental.
Apesar da decisão, a magistrada reconheceu que o comportamento da perseguidora alterou a rotina da atriz. No começo da perseguição, Debora teve que deixar a casa onde mora e "precisou expor a constrangedora situação para todos em seu entorno com o fim de manter sua segurança".
Diego Cerqueira e Ivana Carneiro, advogados da stalker, dizem que a cliente foi absolvida de forma sumária, dando o processo como encerrado.
"Nossa cliente absolvida sumariamente na modalidade imprópria, por conta daquela resolução antimanicomial. Ela foi absolvida, mas continuam vigorando as medidas protetivas. Ela não pode mais se aproximar da atriz", disse Ivana ao Metrópoles.