Juntos, Ana e Alê ficaram milionários, enfrentaram tentativa de homicídio e câncer
Casal sempre foi visto como um exemplo de parceria perfeita no universo de relações frágeis entre famosos
Causa estranhamento e tristeza o episódio de agressão contra Ana Hickmann por seu marido, Alexandre Côrrea. É um cristal que se quebra.
Ambos construíram a imagem de casal harmonioso, cúmplices na vida íntima e nos projetos empresariais. Juntos, saíram do zero e fizeram fortuna.
O nome da apresentadora se tornou uma das marcas mais lucrativas do país. O talento e o carisma foram valorizados pela gestão com mãos de ferro do marido.
A união de 26 anos passou por momentos dramáticos. Dois deles geraram manchetes na mídia por meses. O primeiro foi a ação de um fã obcecado que invadiu a suíte onde a estrela da Record estava em Belo Horizonte, em maio de 2016.
Armado, ele fez reféns a apresentadora, seu cunhado e a mulher dele. Diante da ameaça de morte, Gustavo Côrrea conseguiu desarmar o homem após luta corporal. Dois tiros atingiram Giovana Oliveira. O agressor foi morto com a própria arma.
Além do estresse pós-traumático, a família sofreu o temor de que Gustavo fosse condenado por homicídio, ainda que tenha agido em legítima defesa. Três anos após a tragédia, ele foi absolvido em 2ª instância.
O outro momento doloroso envolveu a saúde de Alexandre. Em 2020, ele foi diagnosticado com câncer entre o maxilar e a base do crânio. Abalada, Ana se dedicou aos cuidados com o companheiro enquanto mantinha a rotina ao vivo no ‘Hoje em Dia’. No ano seguinte, o casal anunciou que o empresário havia derrotado a doença.
Para o público e a imprensa, Alexandre Côrrea sempre foi o escudo intransponível que protegia Ana Hickmann e, ao mesmo tempo, o craque dos negócios responsável pelo enriquecimento ininterrupto do casal.
No sábado (11), o desentendimento que gerou o boletim de ocorrência por violência doméstica e lesão corporal acabou com a imagem de casamento dos sonhos.
A fama e os milhões no banco não blindam um relacionamento de problemas comuns. Resta torcer para que, juntos ou separados, eles reencontrem a paz.