Letícia Sabatella vai entrar na Justiça por cães supostamente adotados sem permissão; abrigo se pronuncia
Atriz diz que dois animais de estimação dela teriam sido colocados por adoção sem o consentimento dela
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-1k1uitz28agkl.png "Letícia Sabatella diz que teve cães doados sem autorização a instituição no RJ")
Letícia Sabatella e Daniel Dantas emitiram uma nota oficial na noite desta quinta-feira, 20, para comentar a adoção de dois cães do casal. O caso veio à tona após a atriz dizer que uma veterinária que estava responsável pelos animais os colocou para adoção junto de um abrigo e os cachorros foram para outra família. O casal de artistas foi acusado de maus-tratos e de deixar os pets sozinhos em um sítio.
"Bertoldo e Bebê têm quase 5 anos e foram escolhidos de uma ninhada de 8 resgatada pelos tutores. Os outros 6 foram adotados por outras famílias ainda filhotinhos. Ambos foram criados soltos e felizes no sítio de Letícia, que é um ligar de preservação e foto nativa", diz o comunicado.
A nota oficial também comenta fotos divulgadas em que os cachorros aparecem com ferimentos. "São consequências de acidentes comuns que podem acontecer com animais criados soltos. O animal estava recebendo atendimento veterinário adequado e a posse dessas imagens e o consequente tratamento comprovam isso", diz a defesa dos artistas.
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Letícia e Daniel justificaram que deixaram os cães com uma veterinária, que os teria colocado para adoção, pois estavam com problemas pessoais e não poderiam ficar responsáveis por eles no sítio. "Em função do tratamento sério de saúde feito por Daniel Dantas e da doença súbita da mãe de Letícia Sabatella em Curitiba, Bertoldo e Bebê foram deixados sob os cuidados de uma veterinária em uma relação que sempre foi amigável, respeitosa e carinhosa, mas de prestação de serviços. Nunca houve qualquer menção a maus tratos ou qualquer denúncia que seria obrigatória nesse caso. Em caso de indício de maus-tratos, cabe às autoridades policiais receberem uma denúncia e investigarem a situação. Nunca houve qualquer denúncia dirigida aos tutores."
A atriz ainda afirma que tentou entrar em contato com a veterinária para resolver a situação amigavelmente, mas pretende agora entrar na Justiça. "É importante esclarecer que ela e Daniel Dantas já estão em posse de todas as provas para buscarem as soluções cabíveis, cíveis e criminais. Infelizmente, a tentativa de solução amigável não foi frutífera e não resta outra solução senão procurar as vias judiciais e responsabilizar os envolvidos", conclui a nota oficial.
Abrigo se pronuncia
Erica Collopy, responsável pela ONG Cãorrijo, que organizou a campanha de adoção na qual os cachorros de Letícia Sabatella foram adotados por outras pessoas, se pronunciou sobre o caso. Ela afirmou que os cães da atriz e de Daniel Dantas viviam em um sítio sozinhos, apenas sob os cuidados de funcionários, pois os atores não iriam regularmente à propriedade. Além disso, declarou que os animais já ficaram mais de uma vez no abrigo que ela gerencia.
"Esses cães moraram conosco, sim, quando eram filhotes. Esses cães já foram e voltaram do sítio da tutora várias vezes. Cada vez que esses animais vinham com problemas diferentes, nós recebíamos como lar temporário, sem nenhuma remuneração", contou Erica.
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A responsável pelo abrigo disse que os cães estavam em outra hospedagem antes da adoção, mas a veterinária que estava responsável por eles e, segundo Erica, arcando com as despesas dos cães, entrou em contato com ela para solicitar ajuda na busca por um novo lar para Bertoldo e Bebê.
"A veterinária estava custeando um espaço para os animais viverem. Nisso, a tutora estava tendo problemas pessoais, como ela afirmou, concordo, acredita que seja verdade dessa última vez. Mas e das outras vezes? Onde a tutora estava quando esses animais estavam indo e vindo nesse movimento constante do abrigo, para o sítio, para a casa da veterinária?", questionou ela.
"Não fizemos nada sem o consentimento da pessoa responsável pelos cães, que é essa veterinária. Ela, sim, é a pessoa que recebia os animais, custeava os animais, que negociava as hospedagens, que ficava com esses animais nos momentos que a família não poderia ficar", concluiu Erica.
