Liam Payne, ex-One Direction, faz revelações sobre reabilitação: "Acabou a festa"
Em podcast, o cantor comemorou os seis meses de sobriedade e falou sobre sua relação com os antigos companheiros de grupo
O cantor e compositor britânico Liam Payne, ex-membro da boyband One Direction, fez revelações sobre sua carreira e sobre seu processo de reabilitação no vício de álcool e drogas para o podcast de Logan Paul, publicado no YouTube no último dia 8 de julho.
Payne contou ao podcast que está há seis meses sóbrio. O processo de recuperação incluiu 100 dias de internação em uma instituição em Louisiana. Segundo ele, esse tempo foi necessário para que ele pudesse "colocar a cabeça no lugar".
"Estou animado com [isso]. É bom estar nesta posição. Eu não preciso mais dessas coisas. Acabou a festa", disse.
Em uma entrevista recente, Payne contou que tinha o costume de beber antes de subir ao palco para se apresentar. Ele comparou o hábito a uma "fantasia". "É quase como vestir a fantasia da Disney antes de subir no palco, mas por baixo eu ficava chateado o tempo todo, porque não havia outra maneira de lidar com o que estava acontecendo. Foi divertido. Tivemos (o One Direction) uma explosão absoluta, mas houve certas partes em que ficou um pouco tóxico", disse.
No mês passado, Payne comemorou os dias de sobriedade. "Me sinto incrível, me sinto muito, muito bem. O apoio dos fãs tem sido muito bom. Estou super feliz", disse o cantor na época.
Divergências com os demais integrantes
No mesmo podcast, Payne também falou sobre problemas com os demais membros da banda One Direction, sobretudo com Zayn Malik - a banda, formada em reality show de TV, está parada desde 2016.
Payne não culpou apenas os ex-colegas de banda, e sim fez uma autoanálise sobre seu comportamento na época.
"Eu estava com tanta raiva do que estava acontecendo ao meu redor e, em vez de olhar para dentro, decidi olhar para fora para todos os outros e, acho que sim, descontei em todos os outros, o que é errado, sério", disse.
O cantor disse que as críticas que fez ao grupo foram por necessidade de "autoproteção" e que os demais membros o ajudaram quando ele precisou. "Realmente ficaram ao meu lado quando eu mais precisei deles, eles meio que me resgataram", disse.