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Lutadora é trans? Verdade vem à tona durante Olimpíadas de Paris

Comitê Olímpico da Argélia (COA) se pronuncia após boatos de que a argelina Imane Khelif é trans

1 ago 2024 - 17h07
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O Comitê Olímpico da Argélia (COA) se pronunciou sobre os boatos de que que a argelina Imane Khelif, é trans. A declaração aconteceu um dia antes da luta dela com a lutadora italiana Angela Carini nas Olimpíadas de Paris.

Imane Khelif nas Olimpíadas de Paris
Imane Khelif nas Olimpíadas de Paris
Foto: Mohd Rasfan/AFP / Mais Novela

O Comitê negou que a lutadora seja trans e acusou veículos estrangeiros de "difamação" ."O COA condena veementemente a difamação e a perseguição antiéticas à nossa estimada atleta, Imane Khelif, com propaganda infundada de certos meios de comunicação estrangeiros", afirmou a entidade a BBC.

Porém, a entidade  não explicou a falha em testes de gênero no ano passado durante o mundial de boxe. O Cômite Olímpico Internacional (COI) apenas garantiu que todos os atletas que participam dos jogos estão dentro das regras e normas pré-estabelecidos.

Luta de Imane Khelif

A lutadora italiana Angela Carini afirmou à imprensa que nunca havia levado um soco tão forte, após a luta com Imane. Aos 30 segundos de luta, ela se aproximou do treinador para ajustar o capacete, mas logo depois decidiu interromper a competição.

"Estou acostumada a sofrer. Nunca levei um soco assim, é impossível continuar. Não sou ninguém para dizer que é ilegal. Entrei no ringue para lutar. Mas não senti mais vontade depois do primeiro minuto. Comecei a sentir uma dor forte no nariz. Não desisti, mas um soco doeu demais, e então falei 'chega'. Vou embora de cabeça erguida", declarou a lutadora.

Ela ressalta que não é contra a decisão de permitir que Khelif dispute na categoria feminina, mas que sua situação precisa ser considerada. "Eu não perdi hoje, apenas fiz meu trabalho como lutadora. Entrei no ringue, lutei e não consegui. Saio de cabeça erguida e com o coração partido. Sou uma mulher madura. O ringue é a minha vida. Sempre fui muito instintiva. Quando sinto que algo não está certo, não é desistir, é ter a maturidade de parar", finalizou.

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