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Madrasta usou brinquedos e banco para induzir enteada a se afogar em máquina de lavar

Um crime abalou a cidade de Cascavel, quando uma madrasta usou brinquedos e banco para induzir enteada a se afogar em máquina de lavar

27 jan 2025 - 17h03
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Madrasta usou brinquedos e banco para induzir enteada a se afogar em máquina de lavar
Madrasta usou brinquedos e banco para induzir enteada a se afogar em máquina de lavar
Foto: Diego Canci/RPC Cascavel / Contigo

O caso de Isabelly Oliveira Assunpção, acusada de provocar a morte da enteada de três anos em Cascavel (PR), voltou a ganhar destaque após a denúncia do Ministério Público do Paraná ser aceita pela Justiça. Segundo o órgão, a madrasta teria preparado deliberadamente o cenário que levou ao afogamento da criança em uma máquina de lavar roupas, em maio de 2022, na véspera do Dia das Mães. O caso chocou a comunidade e trouxe à tona debates sobre violência doméstica.

De acordo com o MP, Isabelly utilizou um banco de plástico e brinquedos para atrair a criança até a máquina cheia de água, deixando-a sozinha por tempo suficiente para que a tragédia ocorresse. "A denunciada assumiu conscientemente o risco de causar a morte", aponta o documento obtido pela RPC Cascavel. A motivação teria sido ciúmes e possessividade em relação ao pai da vítima, com quem mantinha um relacionamento.

O QUE DIZ A DEFESA?

A defesa de Isabelly sustenta que o incidente foi um acidente, negando qualquer intenção premeditada. "Não há evidências de que ela planejou ou tinha a intenção de tirar a vida da menina", declarou o advogado Paulo Hara Júnior. A equipe jurídica também questionou se o mesmo julgamento seria aplicado caso a responsável fosse a mãe biológica, pedindo que a análise dos fatos seja feita de forma imparcial.

Para os representantes da mãe da menina, no entanto, o cenário apresenta evidências claras de premeditação. "Tudo foi preparado para que o crime ocorresse", afirmou o advogado Alexander Beilner, citando elementos como os brinquedos posicionados na água e o tempo que a criança ficou sozinha na lavanderia. Beilner destacou ainda que as circunstâncias apontam para um caso de homicídio qualificado por motivo torpe e violência doméstica.

Com a denúncia do Ministério Público do Paraná aceita pela Justiça, Isabelly responderá por homicídio doloso, e o caso segue em segredo de Justiça. O próximo passo será a manifestação da defesa, com prazo de dez dias para apresentar seus argumentos. 

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