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Mãe de Isis Valverde conclui quimioterapia e celebra: 'É como encher os pulmões de ar puro'

Rosalba Nable, mãe de Isis Valverde, relatou seu tratamento nas redes sociais

3 out 2024 - 16h43
(atualizado às 16h47)
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Rosalba e Isis Valverde. Reprodução/Instagram
Rosalba e Isis Valverde. Reprodução/Instagram
Foto: Mais Novela

Rosalba Nable, mãe de Isis Valverde, 1ue há alguns meses foi diagnosticada com câncer de mama, ganhou uma festinha no hospital nesta quinta-feira, 03, para celebrar o fim da quimioterapia;

Além da equipe médica, a pedagoga de 60 anos estava acompanhada do namorado, o analista de desenvolvimento de sistemas Carlos Wanderson.

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Nas redes sociais, ela refletiu e explicou o tratamento.

"O fim da quimioterapia é quase como abrir as janelas e encher os pulmões de ar puro. Acabou. Foi a última e espero que seja também a última de toda a minha vida. Foram 8. De 15 em 15 dias. Exames de sangue 2 dias antes da infusão para verificar se meu corpo estava apto para a medicação. E estava. Mesmo eu achando que não", iniciou ela.

"Geralmente, um cateter é colocado logo abaixo da clavícula para pacientes corajosos(não sou). Em pacientes com câncer de mama do lado esquerdo(meu caso) o cateter é colocado no lado direito. É necessário um jejum de seis horas, inclusive para líquidos, antes da colocação através de um procedimento cirúrgico considerado simples, realizado pelo cirurgião vascular. O paciente é sedado e com anestesia local o cirurgião faz uma pequena incisão no pescoço por onde ele coloca o cateter. Em sua maioria é possível ir para casa no mesmo dia do procedimento", continuou.

"Me explicaram e pronto: não fiz. Entrei em pânico e optei por não usar o cateter que tem como função evitar os efeitos dos medicamentos(quimioterápicos) nas veias dos braços que podem causar inflamação das mesmas, dor no momento da aplicação e no futuro dificuldade em puncionar as veias. Conclusão: cada escolha uma consequência. Para receber o medicamento sem o tal cateter eu levava, no mínimo, uma agulhada. Cheguei a levar 3 em uma única vez. Mas preferia não estar com ele aqui no meu corpo. Seria demais para minha cabeça que odeia agulhas ou similares", explicou.

"Nos dias seguintes da quimioterapia mais uma agulhada na barriga para ajudar nos efeitos colaterais (a agulha é a mesma da insulina e arde um pouco). Eu quero crer que valia a pena porque se com essa injeção os sintomas vinham, imagina sem ela. E olhem. Esqueçam isso de que a quimioterapia 'vermelha' é mais agressiva do que a 'branca'. Não foi a minha experiência. Eu ousaria dizer que a branca até usa de requintes de crueldade. Passei mal inclusive durante a infusão", relatou.

"Agora, por mais 15 dias ainda estarei sob os efeitos colaterais: boca seca, gengivas com aftas em toda a extensão, intestino completamente imprevisível, dermatite generalizada, estômago também muito instável, dores de cabeça, náuseas, uma fadiga extrema por vezes e a fatal perda dos cabelos. Mas não precisei ser internada (chega a ser irônico). Cheguei a conclusão de que a frase de um amigo (que também passou por isso) é a verdadeira realidade da quimioterapia: 'matar um rato com uma bomba'. A esperança é aniquilar todas as células ruins, mas as boas vão junto. É morrer para renascer", afirmou.

"Continuei com os exercícios físicos (quando o corpo aguentava ficar de pé), muita água e horas e horas de sono (dormir era o melhor programa). Isso realmente ajudou muito. Também tenho recebido muitas mensagens de muitas mulheres que já passaram pelo mesmo pesadelo; que estão passando ainda ou que estão vivendo isso com mães, filhas, irmãs e amigas. Leio todas as mensagens que terminam sempre com desejos de cura e oração. Isso tudo acalenta o coração e traz a sensação, egoísta e sádica até, de não estar sozinha (eu preferia estar, sem demagogia). Mas somos humanos e hoje (ainda lá no hospital) pedi a Deus a piedade divina por todas nós", disse.

"Prossigo aqui sem gratulação, ingrata que sou, dirão. Mas não vou mentir. Só existe em mim um alívio profundo por este ciclo ter acabado, pois minha fobia de hospitais não acabou, acho até que aumentou, porque ressignificou minha certeza sobre a tamanha dor que ali habita. E dessa vez, na minha pele. Agora, após 15 dias, vão se iniciar as radioterapias. Vou iniciar também o bloqueio hormonal por longos 10 anos. Vamos juntas, mas agora, de janelas abertas. Portanto, respire fundo", completou.

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