Mãe de Mc Melody culpa pai pela sexualização das filhas: 'Ele nunca me escutou'
Apesar de viver com as filhas, ela afirma que sempre foi impedida de interferir na carreira das meninas
A polêmica envolvendo a exposição sexualizada da funkeira Mc Melody, de 11 anos, ainda não acabou. Dessa vez, a mãe da menina, que até então não tinha se posicionado, quebrou o silêncio e comentou o caso em entrevista ao Extra.
"Nunca fui a favor [da sensualização]. Sempre fui contra. Reclamava quando elas usavam roupas curtas, mas elas batiam o pé e o pai também. Nunca consegui ser presente nessa questão da carreira das duas porque estava trabalhando. De repente, comecei a ver minhas filhas com muita exposição e erotização. Reclamava muito. O problema é que ele nunca me escutou", disse Glória Severino, de 31 anos, criticando a criação que o pai dá às filhas Melody e Bella Angel, ambas cantoras. Segundo a mãe, ele é totalmente responsável pela carreira das irmãs e ela sempre foi impedida de interferir no assunto.
De acordo com a reportagem, Thiago Abreu (também conhecido por Belinho) e Glória são casados há 16 anos e vivem sob o mesmo teto em São Paulo. Entretanto, a mãe afirma que ele pedirá divórcio porque está envolvido em outro relacionamento - o que ela acredita que tenha influenciado no comportamento erótico das meninas. Ela espera que, após a separação, consiga ficar com a guarda das filhas. "Eu apoio minha filha cantar, mas não essa sensualização. Vamos trabalhar dentro da lei", disse.
Os perfis de Melody e de Bella Angel no Instagram saíram do ar, mas não se sabe se foram deletados pelas próprias garotas ou derrubados pela rede social.
Entenda a polêmica de Mc Melody
Na última quarta-feira, 16, o youtuber Felipe Neto afirmou em sua conta do Twitter que 'baniu' a funkeira Mc Melody de seu canal por causa da forma como a jovem de 11 anos é exposta publicamente. No dia seguinte, publicou um comunicado detalhando o acordo que fez com o pai das meninas: "Felipe propôs um acompanhamento pedagógico e psicológico das cantoras a ser realizado por profissionais especializados em educação infantil. Além disso, uma blindagem dos conteúdos publicados pelas influenciadoras, de apenas 11 e 14 anos, com o intuito de remover todo tipo de publicação que possa comprometer a inocência compatível com suas idades", diz a nota.