Mansão onde morou Mário Gomes é tida como 'insalubre' em vistoria; ator foi despejado do local
Segundo empresa responsável pela limpeza do imóvel, que foi arrematado por R$ 700 mil em leilão, propriedade estava com lixo acumulado
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A mansão em que o ator Mário Gomes já morou, localizada no bairro nobre do Joá, no Rio de Janeiro, e que chegou a ser avaliada em R$ 20 milhões, ficou em estado de abandono e descaso. O artista foi despejado do local em setembro deste ano devido a dívidas trabalhistas.
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Segundo a empresa responsável pela limpeza do imóvel, que foi arrematado por R$ 700 mil em leilão, a propriedade estava com lixo acumulado, focos de dengue e entulho. Seis caminhões já foram necessários para retirar o material acumulado. O imóvel estava em estado de insalubridade.
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Um laudo de vistoria realizado na casa de cinco pavimentos e 600 metros quadrados descreve a situação como de "extensão generalizada" de problemas. O documento, divulgado no último domingo, 27, pelo programa Domingo Espetacular, da Record TV, apontou falhas estruturais que colocam a segurança em risco, além de uma infestação de ratos.
Mário Gomes, conhecido por ser um dos grandes galãs da TV brasileira entre as décadas de 1970 e 1990, se defende das acusações. O ator de 71 anos afirmou que vinha realizando algumas melhorias na casa com cautela, pois sabia que poderia perder a propriedade.
"A gente fez até umas obras. Mas não adianta fazer obra sem saber se a casa é nossa. Voou até telhado. Mas aí falei: 'Pô, não adianta ficar fazendo obras'. Eu fiquei numa situação que não sabia se a casa era minha ou não", declarou ele em entrevista ao Domingo Espetacular.
Diante do laudo técnico, o ator questionou: "Como isso é insalubre, essa casa debaixo de sol? Isso aqui é insalubre onde?"
Atualmente, Mário Gomes mora em um "puxadinho" na casa de uma de suas filhas, em um bairro próximo, junto com sua esposa, a arquiteta Raquel Palma. Ele admite que os últimos meses têm sido "turbulentos" e diz que está buscando reverter a situação e recuperar o imóvel onde viveu por mais de 20 anos, com vista para a Praia da Joatinga.
O despejo e o leilão da mansão são decorrentes de uma ação trabalhista movida por 84 costureiras que trabalhavam em uma antiga empresa de confecção de roupas de Mário Gomes e sua sócia, Márcia Patrícia Mendes. As funcionárias alegaram que não receberam rescisões e outros direitos trabalhistas há mais de dez anos. Após tentativas da Justiça de encontrar o valor da indenização nas contas do ator e em outros bens, a mansão acabou penhorada e vendida em leilão.
"Moro ali [na mansão] desde garoto. Meu pai ia ali. É a minha área, né? Eu já chorei várias vezes por causa disso. A casa era muito importante porque era meu sonho em vida", disse o ator.
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