Marieta Severo visita amigos no Retiro dos Artistas
A instituição que abriga atualmente 53 artistas passa por dificuldades e pede ajuda de doações
Atriz Marieta Severo visitou o Retiro dos Artistas em Rio de Janeiro. Lá, ela reencontrou Paulo César Pereio, ex-marido de Cissa Guimarães, e ator Silvio Pozatto. O Retiro dos Artistas abriga 53 artistas e sobrevive de doações e venda de brechó, além de contar com ajuda de alguns artistas.
A atriz Marieta Severo, de 77 anos, visitou o Retiro dos Artistas, no Rio de Janeiro, na terça-feira, 16. Lá, ela reencontrou Paulo César Pereio, de 83 anos, conhecido também como ex-marido de Cissa Guimarães.
Pereio chegou ao Retiro dos Artistas em 2020. Lá, ele é conhecido pelo temperamento forte que marcou sua carreira. Segundo dizem, sua adaptação foi ótima e o refeitório e a biblioteca são seus locais favoritos.
Além dele, Marieta Severo também reencontrou o ator Silvio Pozatto, de 67 anos. Ele chegou ao lar há um ano e meio. Sozinho e sem filhos, ele morava sozinho e há 12 anos convive com Parkinson. Atualmente, além de um cuidador, ele usufrui da companhia dos colegas de profissão.
Retiro dos Artistas pede socorro
O Retiro dos Artistas abriga atualmente 53 artistas, desde figurinistas, atores, maquiadores e até profissionais circenses. Recentemente, o presidente Stepan Nercessian cobrou ajuda da classe artística.
"Vou atrás de empresário, advogado e político para pedir que não cortem a água. Mas artista tem que ter consciência, devia vir aqui sempre. Quando vêm, ficam encantados. Fui até num psicólogo para entender por que os artistas se mobilizam até para salvar hamster e aqui temos que pedir pelo amor de Deus. O psicólogo respondeu que talvez seja resquício daquele passado, de eles não quererem se ver nessa imagem de 'olha o que vai acontecer com você'", disse Stepan, em recente entrevista ao jornal O Globo.
Cida Cabral, administradora da Casa, também já comentou as dificuldades em manter o abrigo. "Tenho pessoas aqui que não contribuem com nada. Tem outras que fazem questão, que ganham um salário mínimo e que contribuem com R$ 200, R$ 100 por mês. Assim como têm familiares que se reúnem e contribuem. A gente vive só de doações e da venda do nosso brechó. Nossa sobrevivência é da ajuda de alguns artistas e da população. A gente precisa muito de ajuda, seja na parte financeira, alimentação, remédio, roupas. Tudo é muito bem-vindo", disse ela, em entrevista ao Extra!.