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Mia Khalifa oferece desconto em plataforma após morte de Kissinger

Influenciadora celebrou a morte do ex-secretário de Estado norte-americano, falecido na última quinta-feira, 29, aos 100 anos

30 nov 2023 - 16h41
(atualizado em 1/12/2023 às 09h08)
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Mia Khalifa se posiciona após morte de ex-secretário de Estado dos EUA, Henry Kissinger
Mia Khalifa se posiciona após morte de ex-secretário de Estado dos EUA, Henry Kissinger
Foto: Reprodução/Redes Sociais

A influenciadora e empresária Mia Khalifa celebrou, em suas redes sociais, a morte do ex-secretário de Estado norte-americano Henry Kissinger, falecido na última quinta-feira, 29, aos 100 anos. Além de republicar postagens que acusam o ex-prêmio Nobel de crimes de guerra, Khalifa ofereceu desconto de 29% em sua plataforma de conteúdos adultos, em referência ao dia da morte de Kissinger. 

"Henry Kissinger morreu! Para celebrar este lindo 29 de novembro, use o código ByeBitch (adeus, vadi* em português) para ter 29% de desconto na minha plataforma", escreveu a influenciadora em seu perfil na rede X (antigo Twitter). 

Khalifa também rebateu críticas de internautas sobre seu posicionamento. "Está usando a morte como promoção para sua plataforma", escreveu uma usuária. Mia, que costuma se posicionar politicamente, respondeu: "Ele usou a morte como promoção à Democracia". 

O centenário Henry Kissinger foi um dos mais atuantes personagens da Política Internacional da história recente dos Estados Unidos, servindo como principal diplomata e conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos durante os governos Richard Nixon e Gerald Ford, em meio à Guerra Fria contra a União Soviética. 

Kissinger liderou esforços diplomáticos em relação à China, ajudou a negociar o fim da Guerra do Yom Kippur de 1973 entre Israel e os seus vizinhos e foi fundamental nos Acordos de Paz de Paris que puseram fim à Guerra do Vietnã.

Ao longo dos anos, no entanto, Kissinger também foi alvo de críticas contundentes daqueles que o acusaram de colocar a rivalidade com a União Soviética acima dos direitos humanos e de apoiar regimes repressivos em todo o mundo, incluindo a ditadura militar no Brasil e o regime de Augusto Pinochet no Chile.

Em 1973, ele recebeu o prêmio Nobel da Paz ao lado do político Le Duc Tho, do Vietnã do Norte --que se recusou a aceitar o prêmio. A polêmica levou à renúncia de dois membros do comitê do Nobel. Ao longo das últimas décadas, ele continuou a atuar como comentarista político e era frequentemente procurado por presidentes e parlamentares dos EUA.

Mia Khalifa e o posicionamento político

Não é a primeira vez que Mia Khalifa se posiciona de forma contundente sobre assuntos políticos nas redes sociais. A ex-atriz pornô libanesa, que vive nos EUA desde os anos 2000, também é apoiadora aberta da causa palestina. Suas declarações sobre a guerra entre o Hamas e Israel geraram polêmicas que a custaram o encerramento de contratos profissionais. 

Ao abordar o conflito, Khalifa pediu aos militantes que filmassem os registros dos conflitos na horizontal. "Eu só quero ter certeza de que haverá imagens em 4K do meu povo quebrando as paredes da prisão ao ar livre em que foram forçados a sair de suas casas, para que tenhamos boas opções para os livros de história que escrevem sobre como eles se libertaram do apartheid", afirmou.

Khalifa também criticou Kylie Jenner por seu apoio a Israel. "Se existir jornalismo verdadeiro, a próxima pessoa a falar com Kylie Jenner pedirá sua opinião sobre as tensões geopolíticas no Oriente Médio e não perderá o contato visual até que ela consiga juntar uma frase coerente, já que ela deseja tanto tomar uma posição diante de seus 400 milhões de seguidores", disse. A publicação foi apagada horas depois.

Entretanto, ela manteve uma crítica à Jamie Lee Curtis, com a publicação de uma foto de crianças palestinas sob ameaça de ataques aéreos como se fossem israelenses. "Descolonizem aquele Oscar e o devolvam à sua legítima vencedora, Angela Basset", escreveu, desmentindo a imagem e aludindo ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante conquistados por Curtis pelo filme "Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo".

A conta da Red Light Holland, que tinha a influenciadora como garota-propaganda, reagiu com indignação às declarações de Khalifa. "Considere-se demitida imediatamente. Simplesmente nojento. Além de nojento. Por favor, evolua e se torne um ser humano melhor. O fato de você tolerar a morte, a violação, os espancamentos e a tomada de reféns é verdadeiramente nojento. Nenhuma palavra pode explicar sua ignorância", escreveu o perfil comercial no Twitter.

Em resposta à crítica, Khalifa ironizou a perda de oportunidades de negócios. "Eu diria que apoiar a Palestina me fez perder oportunidades de negócios, mas estou mais zangada comigo por não ter verificado que estava fazendo negócios com sionistas. Meu erro", declarou.

Fonte: Redação Terra
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