Miss brasileira é deportada dos EUA após portar medicamento e sob suspeita de 'trabalhos ilegais'
Francielly Ouriques relatou que portava o medicamento Tramal e havia conversado sobre abrir uma empresa nos EUA no ano anterior
A ex-miss Francielly Ouriques foi deportada dos EUA por suspeita de carregar medicamento opioide e supostas atividades ilegais; teve visto e passaporte cancelados após abordagem em Chicago.
A ex-miss Francielly Ouriques, que já foi noiva do ex-jogador do Flamengo André Santos, relatou ter sido detida, deportada e teve seu passaporte cancelado pelos Estados Unidos no início de abril. O episódio foi compartilhado por ela em vídeos publicados nas redes sociais.
Segundo a modelo, o motivo da abordagem teria sido o transporte de uma cartela do medicamento Tramal, um analgésico à base de opioide, além da suspeita, por parte das autoridades americanas, de que ela estaria envolvida em “trabalhos ilegais nos EUA”.
Francielly contou que fazia conexão em Chicago, rumo a Los Angeles, onde pretendia curtir o festival Coachella. Foi ali que a abordagem aconteceu. “Um guarda me abordou perguntando se eu tinha algo de ilícito nas minhas malas. Obviamente, eu disse que não.”
Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal do Terra
A modelo teve os pertences revistados, incluindo o celular, e foi interrogada. Segundo ela, após cinco horas de espera em uma sala separada, onde agentes mantinham outros viajantes, foi informada que sua entrada seria recusada, o visto cancelado e que ela era considerada uma “ameaça” ao país.
As autoridades teriam mencionado que, ao vasculhar o celular, encontraram indícios de atividades suspeitas, como mensagens sobre abrir uma empresa nos EUA e dúvidas sobre o “green card”.
Na sequência, Francielly foi presa. “Largada em um frio de 3 °C, só podendo ficar com uma peça superior e uma peça inferior, não podia nem usar casaco, tratada como uma bandida mesmo, uma humilhação completa”, relatou. Ela diz que ficou o restante do dia detida, sem acesso a advogado, ao consulado brasileiro ou a seus pertences pessoais.
A ex-miss também contou que só teve acesso ao próprio passaporte após retornar ao Brasil. “Quando cheguei no Brasil, fui até a Polícia Federal para pedir orientação e eles me falaram sabe o quê? Não adianta nada”, lamentou.
Nos comentários, internautas apontaram que ela comemorou a vitória eleitoral de Donald Trump, que prometeu e tem instituído uma dura repressão contra imigrantes.