Namoro, casamento e paixão secreta: Ayrton Senna, o homem por trás da lenda
Com coração acelerado e cheio de amor, Ayrton Senna colecionou romances que deram o que falar ao longo de sua trajetória
Reservado na vida pessoal, Ayrton Senna (1960-1994) teve poucos, porém intensos, relacionamentos. Em 1981, aos 21 anos, ele se casou com Lilian Vasconcelos Sousa, de mesma idade. Amigos de infância, eles namoraram por cinco anos e, com a partida do piloto para a Inglaterra, onde disputava a Fórmula 3, decidiram se casar da noite para o dia.
Em uma cerimônia discreta, com poucos convidados e um juiz de paz, foi selada a união. Filha única, Lilian sentiu a distância dos pais, e Senna, sempre focado na carreira, não pode se dedicar à relação como gostaria. Resultado? Oito meses após a troca de alianças, eles se divorciaram.
"Foi um casamento prematuro. Era impossível, ao mesmo tempo, manter uma união sólida e continuar correndo para vencer", chegou a dizer Senna, cuja discrição foi tamanha que toda história da união só se tornou pública após sua morte. "Foi um casamento curto e feliz, mas é assunto encerrado", falou ela, na época que o casamento e seu fim vieram à tona.
Na sequência, o namoro de quase quatro anos com Adriane Yamin (54), que na época tinha apenas 15 anos. "Se Senna não tivesse morrido, acho que a gente teria voltado", chegou a dizer ela, em entrevista durante lançamento do livro Minha Garota, no qual narra a relação dos dois.
Foi em 1988, no entanto, que Senna protagonizou o mais midiático de seus amores. Ao lado de Xuxa Meneghel (61) ele viveu aquilo que, para muitos, era o conto de fadas da vida real. "Quando a gente ficou junto, a gente não se largou. Ele gostava das mesmas coisas que eu. Parecia que a gente se completava", contou Xuxa.
Ela ainda admitiu que Marlene Mattos (73), sua empresária na época, interferiu de todas as formas para a relação não dar certo. "Dizia que não era para ficar com ele, que era para escolher entre meu trabalho e ele... Ela infernizava", confessou a eterna Rainha dos Baixinhos.
Para a família do piloto, Xuxa sempre foi vista como o seu grande amor. "Sabe aqueles amores que acontecem uma vez na vida? Que eu chamo de paixão fulminante. Eu diria que a Xuxa foi o grande amor do Ayrton. Eu não acho, tenho certeza porque acompanhei", frisou Viviane Senna (66). Antes do namoro se tornar público, Senna chegou a participar do Xou da Xuxa, na Globo.
Questionado por ela o que gostaria de ganhar de Natal, o piloto respondeu: "não posso falar aqui, é censurado". Na sequência, ele contou o seu desejo ao pé do ouvido da apresentadora, que o encheu de beijinhos! O namoro oficial durou cerca de dois anos e, mesmo após o rompimento, eles se falavam.
Discreto, Senna procurava manter namoros, affaires e encontros longe dos holofotes. Somado a isso, seu foco total na carreira fez Nelson Piquet (71) levantar dúvidas a respeito de sua sexualidade. O piloto não deixou barato e, durante uma polêmica entrevista à Playboy, desabafou.
"Não me anularam na pista, quiseram me derrotar pelo lado pessoal. Falharam mais uma vez", disparou ele, que chegou a insinuar ter tido um caso com a mulher de Piquet na época, Catherine Valentin. "Não namorei. Mas… eu a conheci. Eu a conheci como mulher. É curto e grosso. Eu a conheci como mulher", disse o tricampeão da F1.
Os romances secretos de Senna também tinham vez! Com a modelo norte-americana Carol Alt (63), por exemplo, ele viveu um amor fulminante e proibido durante quase quatro anos. "Mesmo vivendo na clandestinida de, para mim, a nossa história foi importante.Eu era casada, mas meu casamento estava em crise. E ele tinha uma namorada oficial. Por quatro anos, nos perseguimos pelo mundo, incluindo aeroportos, pistas de corrida e lugares calmos para ficar juntos, longe de repórteres e da culpa".
A americana, aliás, foi uma exceção, pois Senna tinha preferência por brasileiras. "A mulher brasileira dá de 10 a zero em qualquer outra. Não existe mulher mais bonita", falou ele, em entrevista ao Roda Viva, da TV Cultura, em 1986. Na ocasião, o piloto ainda revelou sua musa: Luiza Brunet (61). "Admiro ela! Sou fã!", afirmou ele.
Em 1993, ao vencer o GP do Brasil de F1 e já consagrado como um ídolo nacional, Senna conheceu o seu último amor: Adriane Galisteu (50). O piloto celebrou a vitória em uma casa noturna de São Paulo e, quando viu a loira, ficou hipnotizado por sua beleza e a convidou para passar um final de semana em sua casa de veraneio, em Angra dos Reis, no litoral fluminense. Desde então, não se desgrudaram mais e quem conta essa história é a própria Adriane.
FOTOS: GETTY IMAGES
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