O que aconteceu com Mariana Rios? Terapeuta analisa estado mental da atriz
Saiba o que aconteceu com Mariana Rios, que apareceu aos prantos nas redes sociais; veja análise de Lari Pedrosa
Mariana Rios surgiu abalada em suas redes sociais ao contar que ainda não conseguiu engravidar. Vivendo um processo de fertilização in vitro, a apresentadora está há dois anos tentando ter seu primeiro bebê com o marido João Luis Diniz D'Ávila, e agora descobriu que mais uma tentativa foi falha. "A gente tinha conseguido um número muito bom de embriões... Hoje eu vou me dar o direito de ficar assim, mas amanhã eu vou acordar melhor", desabafou ela nas redes sociais enquanto chorava.
A dor interna
A terapeuta Lari Pedrosa explicou à CONTIGO! que mulheres como Mariana Rios precisam lutar contra as próprias emoções diariamente: "Não existe uma dor 'maior' ou 'menor' quando falamos da insuficiência de ser uma mulher que não consegue engravidar. Existe, sim, um luto silencioso, íntimo e muitas vezes solitário. É o luto de um sonho, de uma continuidade imaginada e de um amor que já existia antes mesmo de se tornar real. É sentir no coração um amor inacabado que ainda deseja construir, transformar e, de alguma forma, continuar".
Pedrosa ressalta que esse processo pode causar na mulher sentimentos de "impotência, inadequação, culpa e até de falha pessoal". "Muitas mulheres, nesse momento, se desconectam de si, de seus corpos e até da própria identidade. Mas dar espaço à dor é permitir que ela se transforme em raiz que, apesar de não gerar o fruto esperado agora, pode sustentar outros galhos e outras formas de florescer. Não conseguir engravidar também pode ser uma ponte entre gerações, entre escolhas, entre outras maneiras de amar e de se sentir completa", disse.
A importância do apoio
A terapeuta salienta a importância de abraçar mulheres que vivem o luto diário de não serem mães. "Para as mulheres que vivem essa fase como tentantes é essencial ter espaço para falar, para sentir e para ser escutada com respeito. Busque apoio emocional, terapêutico e médico. Permita-se viver o luto, mas também permita-se abrir para novas possibilidades", indicou. "A mulher que honra suas raízes se cura com elas. Cada vez mais, acredito que compreender o que houve entre mãe e filha é essencial para a cura da mulher. Muitas vezes, a dificuldade de gerar está enraizada em dores profundas das histórias não contadas, em vínculos interrompidos".
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