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Os 5 erros que fizeram a polêmica Gkay ir do céu ao inferno 

Influenciadora vive o pior momento da carreira em consequência de seu mau comportamento e de atitudes erradas

2 jan 2023 - 09h42
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Famosa, rica, influente e repaginada. Gessica Kayane é um exemplo de sucesso. A menina pobre do interior da Paraíba se tornou uma das personalidades mais poderosas e ricas da internet com seu próprio esforço.

Mas quanto mais alta a ascensão, maior o risco de uma queda brutal. Gkay não precisou que puxassem seu tapete, ela mesma se atirou do pedestal devido ao comportamento considerado desrespeitoso, típico de uma celebridade intoxicada pela empáfia.

Hoje, vive uma crise pessoal e de imagem com prejuízo na conta bancária e na perspectiva profissional. Quem vai querer trabalhar com alguém descrito como insuportável por ex-colegas? Qual grande marca irá se associar a uma personalidade tão controversa?

Este caso é tão alegórico que o Sala de TV apresenta uma análise dos principais erros cometidos pela influenciadora. Modestamente, serve de alerta a quem está ou prender entrar no alienante meio artístico.

Gkay vai precisar reconstruir sua imagem para reparar os efeitos negativos de suas atitudes
Gkay vai precisar reconstruir sua imagem para reparar os efeitos negativos de suas atitudes
Foto: Reprodução/TV

Forçar graça – A influenciadora tem verve cômica. O problema está no exagero. Ela insiste se apresentar sempre alguns tons acima. Deixa de ser naturalmente engraçada e vira uma caricatura de si mesma.

O melhor (ou pior) exemplo foi a entrevista no ‘Lady Night’ de Tatá Werneck. Caso se controlasse poderia ter batido um bolão com a comediante. Preferiu improvisar um comportamento bizarro dessa personagem estranha que ela teima interpretar.

Conseguiu constranger até a inabalável Tatá. Perdeu uma preciosa oportunidade de exibir seu talento genuíno na TV, veículo de comunicação onde ela disse desejar trabalhar.

Ostentar riqueza – Não há nada mais cafona do que esfregar poder econômico na cara das pessoas para mostrar suposta superioridade.

Quem é rico tem o direito de gastar como quiser e se cobrir de etiquetas, porém, postar isso a todo momento nas redes sociais chega a ser vexatório.

Gkay tem o mau hábito de compartilhar as compras caras com os seguidores. Poderia ser curioso, mas do jeito que ela faz se torna cabotino.

Para piorar, ela torrou uma fortuna vestindo peças da Balenciaga, marca cancelada no fim de 2022 por fazer publicidade alusiva à pedofilia.

Ataques de estrelismo – Pregar humildade é brega, contudo, ter atitudes arrogantes, pior ainda. A influenciadora virou alvo de alguns relatos de egocentrismo execrável.

Seu professor no ‘Dança dos Famosos’, Rodrigo Thomaz, chegou a classificá-la como “pior ser humano” que ele já conheceu.

Houve manchetes a respeito de alegado pedantismo nos bastidores do filme ‘Um Natal Cheio de Graça’, da Netflix.

Toda pessoa alçada à fama fica mexida. Sorte de quem controla a vaidade para não se tornar refém dela. Gkay deve rever a maneira como lida com o sucesso e o tratamento dispensado a quem está ao seu redor.

Artistas arrogantes estimulam uma gigantesca torcida contra e, muitas vezes, pagam seus modos equivocados com a solidão e a decadência.

Desmistificar a ‘Farofa’ – Gkay possui o mérito de ter construído a própria fama sem precisar de família rica, a televisão e a imprensa tradicional.

Merece aplausos pela criação da festa mais comentada do País, a Farofa. Mas caiu numa armadilha que ela mesma criou: quis crescer demais.

O evento para poucos e com certo sigilo nos bastidores virou um produto excessivamente comercial. Perdeu parte da graça de quando era um ‘clubinho fechado’ com intimidade aos convidados.

A influenciadora parece ter se rendido ao mercado para pagar a conta da produção e ter lucro. A edição de 2022, em comemoração a seus 30 anos, rendeu menos euforia.

Cair em provocação – No Twitter, um usuário chamado Michelangelo escreveu: “A regra mais antiga do bullying escolar é: quanto mais você fica puto, mais vão zoar”.

A reação dramática de Gkay ao ser alvo do deboche de Fábio Porchat e Paulo Vieira no ‘Melhores do Ano’ do ‘Domingão com Huck’ foi compreensível, mas um erro.

Ela deveria ter forjado uma das maiores virtudes de uma pessoa: rir de si mesmo, principalmente em situações desfavoráveis. Não há melhor maneira de rebater os críticos e sair por cima.

A influenciadora tem um comportamento conflitante: se expõe exageradamente, porém, não quer pagar o preço de ser vidraça.

Precisa relaxar, evitar absorver as críticas (que sempre virão) e se levar menos a sério. Quem se torna famoso — e ela quis muito isso — deve ter espirituosidade para resistir ao ônus.

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