Paolla Oliveira é vítima de fake news sobre prostituição
"Liberdade não pode ser tolhida nem por uma mentira e nem pela opinião do próximo", diz a atriz
Paolla Oliveira, de 39 anos, foi vítima de uma fake news, nesta semana. Segundo uma falsa publicação que circula nas redes sociais, a artista teria declarado que "a prostituição será a única forma de sobrevivência das atrizes da Globo caso Bolsonaro seja reeleito".
Na noite desta quarta-feira (15), ela declarou no Instagram que essa informação não é verdadeira: "Está circulando uma mentira por aí, de um site que eu nunca ouvi falar, sendo compartilhada sobre uma suposta declaração que eu nunca dei à Revista Caras. Nunca existiu".
No post, ela afirmou que "nunca diria isso, envolvendo uma empresa e outras colegas e profissionais" e também enfatizou que "a prostituição não deveria servir como forma de atacar alguém". "Mais uma narrativa tentando intimidar quem se posiciona ou se opõe a esse governo. Dessa vez fui eu a vítima. Sempre tive compromisso com a verdade e não vai ser agora que meu nome estará envolvido em notícias falsas (...) Não vão me calar sobre absolutamente nenhum dos meus posicionamentos, porque eles são meus e sou livre pra fazê-los".
O boato foi checado pelo Estadão Verifica - serviço de verificação de notícias do Estadão, que constatou que para atacar Paolla Oliveira, bolsonaristas compartilharam entrevista falsa nas redes sociais.
No mesmo dia, a atriz participou do programa Saia Justa, do GNT, e fez um desabafo sobre o ocorrido. Segurando uma placa com os dizeres "uma mentira pode ser compartilhada mil vezes, mas ainda assim não vai se tornar verdade", ela se pronunciou:
"Quando se conta uma verdade, ela abre a possibilidade da gente ter uma opinião sobre aquilo. Se é uma mentira, a gente não consegue nem se colocar sobre isso. Elas confundem, inebriam, tiram o foco. Talvez a gente esteja falando exatamente disso. As mentiras tiram o foco", explicou.
A atriz ressaltou a importância da democracia no combate a estes conteúdos. "Agora, as mentiras ganharam nome e sobrenome. Tem que ter mesmo essa importância, pois as mentiras amedrontam, coagem, fazem a gente ficar confusa. E a internet dissemina isso com um poder", afirmou.
"Temos que ser firmes cada vez mais, as mentiras não podem ser toleradas. A nossa liberdade não pode ser tolhida nem por uma mentira e nem pela opinião do próximo", finalizou.