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Pedro Bial acusa Meta de ser cúmplice em crime de falsificação após ser vítima de deepfake; assista

Apresentador disse que teve imagem veiculada em propaganda de 'remédio milagroso' contra calvície; empresa disse que atividades não são permitidas e que aprimora sua tecnologia para combatê-las

19 jan 2024 - 21h41
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O apresentador Pedro Bial acusou a empresa Meta de ser cúmplice de "falsificação, fraude e charlatanismo" após ser vítima de um deepfake. Bial alega que teve sua imagem veiculada sem autorização em uma propaganda de um "remédio milagroso" contra a calvície e que, após inúmeras denúncias, nada foi feito para que a publicidade fosse retirada do ar.

Em nota enviada ao Estadão assinada pelo porta-voz da Meta, a empresa disse que atividades que tenham o objetivo de "enganar, fraudar ou explorar terceiros" não são permitidas em suas plataformas e que aprimora suas tecnologias para combatê-las. A companhia também incentivou denúncias contra esse tipo de conteúdo. Leia a nota completa abaixo.

O apresentador comentou sobre o caso em um vídeo publicado em sua conta pessoal no Instagram. Segundo ele, o vídeo circula "há alguns meses" na internet. "A fraude não é nem tão bem feita, mas é o suficiente para enganar muita gente", disse.

Pedro Bial acusa Meta de ser cúmplice em crime de 'falsificação' após ser vítima de deepfake.
Pedro Bial acusa Meta de ser cúmplice em crime de 'falsificação' após ser vítima de deepfake.
Foto: Globo/Divulgação / Estadão

Bial contou que, todos os dias, recebe alertas de amigos e conhecidos sobre a peça publicitária. Ele argumentou, sem citar o nome da empresa que promoveu o deepfake, que entrou com um processo contra os responsáveis pela veiculação da propaganda e a promessa do "remédio milagroso".

"Sigo os passos lentos do processo jurídico, enquanto, na internet, a coisa só piora, se alastrando", lamentou. Na sequência, o apresentador acusou a empresa dona do Instagram e do Facebook de "cumplicidade no crime de falsificação, fraude e charlatanismo".

"Um crime, para se realizar, precisa de três fatores: a motivação para praticá-lo, mais os meios e oportunidades para tal", argumentou. Segundo ele, "os meios e as oportunidades são oferecidos pela Meta, que ainda lucra, ganha 'grana' com esse golpe".

Bial ainda citou colegas que também já foram vítimas de veiculações de deepfake, como o médico Drauzio Varella. Conforme o relato, Drauzio "tem sua imagem fraudada para que a Meta seja cúmplice de crimes contra a saúde pública".

O deepfake é uma técnica que consiste na criação de conteúdos sintéticos (não reais), que podem ser áudios e imagens, produzidos com auxílio de inteligência artificial (IA). A prática foi muito usada para promover desinformação durante o período eleitoral. Leia mais sobre o deepfake aqui.

O que diz a Meta

Em nota assinada pelo porta-voz, a empresa disse que atividades que tenham o objetivo de "enganar, fraudar ou explorar terceiros" não são permitidas nas plataformas pertencentes à companhia. "Estamos sempre aprimorando a nossa tecnologia para combater atividades suspeitas", afirmou.

Leia a nota completa:

"Atividades que tenham como objetivo enganar, fraudar ou explorar terceiros não são permitidas em nossas plataformas e estamos sempre aprimorando a nossa tecnologia para combater atividades suspeitas. Também recomendamos que as pessoas denunciem quaisquer conteúdos que acreditem ir contra os Padrões da Comunidade do Facebook, das Diretrizes da Comunidade do Instagram e os Padrões de Publicidade da Meta através dos próprios aplicativos.", Porta-voz da Meta.

Estadão
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