Perfil de Laura Cardoso lamenta morte de Léa Garcia: 'Ainda sem compreender'
Atriz Léa Garcia morreu nesta terça-feira, 15, data em que ela e Laura seriam homenageadas no Festival de Cinema de Gramado
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O perfil da atriz Laura Cardoso, de 95 anos, lamentou a morte de Léa Garcia em postagem feita no Instagram. A artista morreu de infarto aos 90 anos, nesta terça-feira, 15, no Rio Grande do Sul, no mesmo dia em que ela e Laura seriam homenageadas no Festival de Cinema de Gramado.
"Ainda sem compreender o que houve. Estávamos juntas todos esses dias em gramado, sorrindo e se divertindo, como nos velhos tempos. Fique com Deus minha eterna colega. Fique com Deus", escreveu o perfil da atriz.
A postagem de Laura Cardoso lamentando a morte da colega de trabalho foi feita junto com um registro da atriz em um encontro com Léa.
Nos comentários da publicação, outros famosos prestaram homenagens a Léa, assim como desejaram forças para Laura.
"Laura e Léa, duas grandes atrizes, um beijo querida Laura", escreveu o ator Marco Nanini. "Dona Laura querida, sinta-se abraçada", comentou a apresentadora Astrid Fontenelle. "Tristeza sem fim. Um abraço na senhora, dona Laura", acrescentou a cantora Maria Gadu.
Quem foi Léa Garcia
Nascida em 1933, no Rio de Janeiro, de acordo com o site Memória Globo, Léa pretendia cursar Letras para ser escritora, mas acabou seguindo o caminho das artes ao conhecer o dramaturgo Abdias Nascimento.
A estreia da artista na TV ocorreu no Grande Teatro da TV Tupi, na década de 1950. Na emissora, participou também do programa Vendem-se Terrenos no Céu, em 1963. O convite para trabalhar na Globo surgiu em 1970, quando ela integrou o elenco de Assim na Terra como no Céu, de Dias Gomes.
Na Globo, teve oportunidades diversas. Participou do primeiro programa gravado em cores no Brasil, Meu Primeiro Baile, Caso Especial exibido em 1972. No mesmo ano encarnou Elza, uma secretária da novela Selva de Pedra, novela de Janete Clair.
No teatro, uma das peças de maior destaque foi Orfeu da Conceição (1956), de Vinicius de Moraes. Cotada primeiro para ser Eurídice, Léa Garcia se encantou com a personagem Mira e conseguiu o papel.
Posteriormente, um filme foi feito a partir da peça, com o nome Orfeu Negro e direção do francês Marcel Camus. Em vez da Mira, a atriz viveu a Serafina. O longa-metragem lhe rendeu o segundo lugar na Palma de Ouro no Festival de Cannes.
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