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Perícia não encontra provas de pedofilia contra PC Siqueira

Dispositivos eletrônicos do youtuber foram investigados e não continham nada ilícito

24 fev 2021 - 12h11
(atualizado às 12h25)
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Investigado por pedofilia desde junho de 2020, PC Siqueira teve seus dispositivos eletrônicos apreendidos para perícia, entre eles computador, HD externo, celular e até videogame. No relatório da Superintendência da Polícia Técnico-Científica (SPTC), da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, os peritos concluíram que o youtuber não armazenou ou compartilhou fotos ou vídeos de conteúdo pornográfico de menores de idade, não teve conversas com outras pessoas sobre o tema e tampouco fez fez buscas em sites de pesquisas a respeito do assunto.

Perícia não encontra provas de pedofilia contra PC Siqueira
Perícia não encontra provas de pedofilia contra PC Siqueira
Foto: Reprodução

Em um único documento expedido pelo Instituto de Criminalística aparece o tema pedofilia, encontrado no computador de PC Siqueira, mas não foi identificado como criminoso. Em algum momento entre 2008 e 2011 ele conversou com uma garota identificada como Vanessa pelo QQ, aplicativo popular nos anos 2000.

A garota disse a PC que sua carteira era estampada com desenhos de bichos e mostrou para o youtuber uma cópia antiga do seu RG, e ele brincou: "Na verdade, eu sou pedófilo". Numa segunda conversa identificada pela perícia, PC mostrou seu quarto usando a webcam e Vanessa comentou sobre os brinquedos. Ele respondeu dizendo que eram para atrair menores de idade. Em ambos os casos, não há um contexto jocoso. Mesmo com o resultado da busca pericial, a investigação ainda não foi concluída.

Denúncia pelo Twitter

O escândalo envolvendo PC Siqueira começou após o perfil de Twitter ExposedEmo1 publicar um vídeo que mostra suposta conversa no Instagram em que o youtuber se referiria a uma criança de seis anos em contexto sexual.

O youtuber chegou a postar um comunicado alegando que "jamais cometeu ou cometeria" o crime do qual estava sendo acusado. A postagem foi deletada posteriormente. Dias depois, a Polícia Civil do Estado de São Paulo passou a investigá-lo.

PC Siqueira afirmou que o objetivo da acusação contra ele é atingir sua credibilidade, e atribuiu o ataque ao seu posicionamento político, "mas nunca imaginei que seria atingido por algo tão baixo".

Ele também falou sobre a repercussão após a divulgação. "Recebi uma série de mensagens, acusações, xingamentos, minha família foi atingida, meu psicológico enormemente abalado."

Estadão
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