Perseguição, troca de tiros, 2 mortos, escopetas, e 8 granadas: a tentativa de sequestro a Xuxa e Letícia Spiller há 33 anos
Uma tentativa de sequestro a Xuxa e Letícia Spiller levou pânico a bairro nobre do Rio de Janeiro em 1991. Dois homens equiparam carro com escopetas e levavam oito granadas e um revólver
O documentário "Pra Sempre Paquitas" revela os incômodos bastidores por conta do comportamento de Marlene Mattos, então empresária e diretora dos programas de Xuxa Meneghel como também traz à tona uma tentativa de sequestro à rainha dos baixinhos. É em um dos cinco episódios que o público ouve esse relato de Letícia Spiller, uma das antigas assistentes de palco da apresentadora.
O fato ocorreu em agosto de 1991 à tarde no Jardim Botânico e culminou com um homem de 18 anos morto ao trocar tiros com a polícia e vigilantes de um carro forte na avenida Lineu de Paula Machado, onde era localizado o Teatro Fênix, da Globo, palco das gravações de programas como "Cassino do Chacrinha" (1982-1988) e "Xou da Xuxa" (1986-1992), que levou mais de 3.000 pessoas para comemoração caótica de dois anos do programa gerando o meme "que 'Xou da Xuxa' é esse?".
O "Jornal do Brasil" relatou que D.L. (18 anos) e seu irmão A. (21 anos), que acabou ferido, foram acusados de planejar o sequestro de Letícia Spiller e de Xuxa, identificada na ação como "Ruça". Os irmãos moravam em São Paulo e o carro deles estava equipado com escopetas tanto na parte frontal (duas) como na traseira (quatro).
Os tiros seriam efetuados em caso da dupla achar necessário e para isso tinham que acionar um botão o interior do veículo. Na ação, o soldado D.A.M. foi baleado e J.A.N. morreu. O irmão de D.L. sofreu um corte no pescoço.
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